Relatórios: ferramentas indispensáveis para um escritório de advocacia.

É natural que os advogados – principalmente em início de carreira – tenham dúvidas sobre quais são os melhores modelos de relatório para a advocacia. Por exemplo, quais são os dados que realmente têm relevância e como eles podem ser coletados? E ainda: como essas amostras devem ser compiladas e tratadas para oferecerem análises coesas e fundamentadas ao advogado?

Bom, num mercado cada vez mais concorrido (pesquisa do Data Folha de 2019 apontou mais de 1.119.000 advogados inscritos na OAB), relatórios não são apenas um detalhe na gestão dos escritórios, mas sim ferramentas que garantem mais eficiência, alta produtividade e máxima qualidade na prestação dos serviços jurídicos.

É fato que, comportamentos reativos às movimentações do mercado e a falta de planejamento, não levarão o seu escritório / carreira a lugar algum. O advogado moderno precisa ser também um empreendedor, deve traçar estratégias, tomar decisões conscientes e alinhadas para promover impactos positivos no negócio. Mas como?

A resposta pode estar na geração de relatórios para controlar os seus honorários, ticket médio, a taxa de churn, a produtividade dos advogados e outros fatores que impactam o escritório.

Como gerar relatórios?

Vamos lá: existem diversas formas de se gerar relatórios. Tanto usando ferramentas mais mecânicas, como planilhas do Excel, até softwares jurídicos que automatizam esse processo. Dessa forma você vai reunir dados valiosos para a administração do seu negócio.

A vantagem dos softwares jurídicos, no entanto, é que essa ferramenta faz a geração automática dos relatórios, minimizando assim as chances de você cometer erros, muito comuns em tarefas repetitivas e mecânicas.

Hoje, softwares jurídicos contam com diversas funcionalidades e a geração desses documentos certamente é uma funcionalidade estratégica que contribui com as boas práticas de gestão de escritório jurídico.

Relatórios indispensáveis para a advocacia.

Existem diversos tipos de relatórios que podem ser gerados com uma simples base de dados. Abaixo vamos especificar alguns documentos que podem contribuir com a administração do escritório e com o processo de tomada de decisão do advogado.

Relatório de Processos.

Esses documentos são bem conhecidos da maioria dos escritórios. Boa parte das bancas utiliza relatórios para informar o andamento de processos aos seus clientes.

Porém, mais do que relatórios de andamento, que são qualitativos, você também pode fazer relatórios quantitativos que avaliam o número de processos ativos, horas gastas, profissionais que mais trabalharam no caso, entre outros dados. Esse tipo de relatório pode mostrar também com mais clareza dados sobre a sua base de clientes, assuntos mais demandados, entre outros.

Relatórios de Produtividade.

A produtividade deixou de ser um diferencial para se transformar em um fator de competitividade dentro da advocacia. A única maneira de gerar bons resultados para o seu escritório é contando com um time de alta performance, que atue de forma comprometida e com foco nos resultados.

Por meio desses documentos, o advogado pode avaliar a produtividade do seu time, checar quem são os profissionais que mais trazem resultados e quais são aqueles efetivamente produtivos dentro da banca.

Relatórios Financeiros.

A maioria dos advogados não domina os conceitos básicos da Gestão Financeira. Porém, isso não precisa ser um problema. Com os softwares jurídicos a gestão financeira de um escritório pode ser administrada com facilidade. Além disso, com esses documentos é possível analisar informações importantes que vão do fluxo de caixa à inadimplência, entre outras questões. Com base nesses dados é possível tomar decisões importantes, especialmente com relação à saúde financeira do escritório.

Relatório de Atendimento.

Investir em um bom atendimento é algo essencial se você deseja fidelizar sua cartela de clientes. Monitorar a frequência e o tempo dos atendimentos pode ser uma ótima maneira de checar se sua clientela vem recebendo o devido suporte. Uma das melhores formas de se fazer isso é utilizando relatórios de atendimento. Por meio deles, é possível analisar tais pontos, bem como, sugerir melhorias para o atendimento do escritório como um todo.

De fato, hoje existem diversos softwares jurídicos com funcionalidades voltadas para a confecção de relatórios. É importante avaliar qual é a ferramenta mais adequada para o seu escritório, bem como, aproveitar a análise de dados gerada por ela para impulsionar a sua advocacia.

Agora que você já leu as nossas dicas, pense bem sobre o assunto antes de investir em tecnologia para o seu escritório de advocacia. E, se você nos permite uma sugestão, que tal experimentar o Integra, ferramenta desenvolvida pelo PROMAD para aprimorar a organização de rotinas jurídicas?

Atualmente, mais de 80 mil advogados em todo o Brasil utilizam o software. Pensado para cuidar da gestão de escritórios jurídicos, o Integra te ajuda, por exemplo, com a agenda, o fluxo de caixacaptura de intimações de sistemas eletrônicos entre outras funcionalidades.

Gostou? Acesse www.promad.adv.bre conheça melhor o Integra, o software jurídico do advogado brasileiro.

Metaverso, justiça, advocacia, direito e outras coisitas…

O metaverso é a hype do momento. Todos os dias, em artigos como esse, nos tribunais, empresas e escritórios de advocacia, muita gente segue afirmando categoricamente que o futuro pertence ao virtual.

Ouso discordar, concordando.

As empresas têm acreditado que o novo mundo virtual é o futuro, sem ainda saber ao certo como monetizar essa novissima realidade. Sim, empresas têm até mudado seus nomes (o Facebook virou Meta por este motivo) e mesmo com investimentos pesados, temos mais dúvidas que certezas acerca do tema.

O judiciário seguiu as tendências e começou a criar ambientes virtuais para atender advogados e cidadãos, dando entrevistas e vídeos do sucesso dos atendimentos.

Escritórios fizeram o mesmo (os mais famosos, lógico) e criaram espaços em metaversos para demonstrar estrutura, atendimento e muito mais. Será que devemos lembrar que independente do local – físico ou virtual – ainda temos um código de ética? Bom, vamos deixar o assunto para um outro artigo…

Tudo isto ainda não se traduz em algo diferente do que as reuniões virtuais com avatares (que as próprias ferramentas de reuniões virtuais como Zoom, Microsoft Teams e outras já possuem). A empresa KPMG fez um prognóstico muito interessante sobre as 10 tendências para a advocacia até 2025, e o virtual está em muitas delas, sem citar expressamente o metaverso.

Não podemos ignorar as tendências de mercado e é imperioso acompanhá-las para aproveitar o que elas nos trazem de positivo e relevante. Todavia, adotá-las apenas porque outros estão fazendo pode ser um problema e não uma solução. Vamos lá!

Sobre o metaverso em si: para que o mesmo se popularize, terá que ser acessível por qualquer computador ou celular, mesmo com uma internet mais ou menos como a maioria da população no Brasil tem. Esta não é a nossa realidade. A entrada no metaverso depende de uma boa / ótima conexão com a internet, bem como de investimentos em óculos e outros periféricos.

Sobre a justiça em si, pode ser algo interessante, se o judiciário disponibilizar para os advogados e partes envolvidas o acesso dentro dos Tribunais. Não pode o judiciário obstar a justiça com o uso de tecnologia. A tecnologia deve ser inclusiva e, caso as partes ou os advogados não tenham acesso a ela com plenitude, não pode ser o único meio de acessar o judiciário.

Sobre a advocacia, pode se transformar num local interessante de networking, pessoas, entre outros. Pode também se transformar num local de negócios e oportunidades. Entretanto, hoje, não é. Hoje é um local de avatares e prédios, cidades, empresas em construção, sem muito o que se fazer lá dentro, fora jogar (Roblox, entre outros).

E não pensem que o jogo ou uso para jogar é demérito, trata-se de um mercado milionário, porém, não é o foco de todos dentro do metaverso.

Além disto, a grande maioria dos advogados sequer tem gestão efetiva do WhatsApp nas suas vidas corporativas, quiçá pessoais. Adicionar o metaverso, com salas virtuais, com pessoas indo lá em todos os horários, com inúmeras possibilidades de atendimento pode ser útil ou ser um fardo.

Que tal pensar em como atender bem os clientes atuais com o WhatsApp e depois começar a pensar em criar novos canais de atendimento como o metaverso?

#PraPensar

Assim, entendo que observar e perceber as nuances do mercado pode nos levar a algo sério e de bons frutos no metaverso. Mas, hoje, ainda é uma hype para poucos e que precisa evoluir para ser um mercado exponencial como é comumente vendido por aí.

Atenção, estagiários! 10 dicas sobre o que fazer depois de se formar em Direito.

Então, eis que o tão sonhado dia chegou. Você se formou em Direito e, a essa altura, já sabe muito bem que a palavra estágio fará parte da sua trajetória na profissão. Se é que já não faz…

Bom, o Direito é uma área que oferece amplas opções de atuação. Desde começar uma startup até seguir uma carreira como juiz, são diversas as oportunidades que um advogado recém-formado tem pela frente. Mas, antes disso, que tal encarar um estágio?

Depois de formado, um advogado precisa estar livre de dúvidas para escolher os rumos da sua vida profissional. Por isso, separamos algumas dicas nesse artigo que podem te ajudar nos seus próximos passos.
Boa leitura!

1. Escolha uma área com a qual você tem afinidade.

Durante a faculdade você já deve ter detectado as áreas do Direito com as quais você tem mais afinidade, certo? Portanto, depois de se formar, escolha uma especialização jurídica em uma área com a qual você se identifica e, logicamente, considere também os fatores de mercado.

Pense que você terá que estudar esta área para o resto da vida. Sim, o advogado é um profissional que precisa se atualizar constantemente, seja em razão das mudanças na legislação ou alterações na jurisprudência. Então é melhor escolher uma disciplina que você goste muito.

2. Não se deixe levar pelas áreas em evidência, mas…

A cada ano surgem novas áreas e tendências no mercado jurídico. Recentemente, o Direito Digital ganhou bastante destaque por tratar das relações online e problemas jurídicos relacionados ao uso da tecnologia.

Embora essas áreas despertem curiosidade é bom pensar bem. Mais do que se especializar, procure avaliar as possíveis demandas, quais são as reais possibilidades de você realmente atuar na área escolhida e até se será necessário mudar de cidade para investir em um nicho de mercado.

Afinal, nada mais frustrante do que investir em uma especialização jurídica e acabar atuando em outra área. De toda forma, vale a pena escutar a intuição. Se o seu sonho é se especializar em Direito Ambiental, Direito Digital, Arbitragem ou qualquer outra área que seja tendência, vá em frente.

3. Plano de carreira: trabalhe no seu antes de definir os próximos passos.

Uma Especialização em Direito exige disciplina e dedicação. Portanto, pense bem sobre os seus próximos passos e pretensões no mercado. O tempo passa muito rápido.

Escolher uma especialização jurídica é quase como um quebra cabeça. Se você se vê trabalhando em grandes escritórios, aposte em áreas como o Direito Ambiental ou Imobiliário. Caso decida empreender, talvez seja melhor você investir em áreas que possuem mais demandas no mercado, como Trabalhista, Previdenciário, Tributário e Cível.

Você se vê trabalhando com empresas e em um perfil mais empresarial? Talvez seja melhor investir no Direito Tributário, Societário ou de Contratos, que possuem mais esse perfil. Agora, se você gosta de atuar com pessoas físicas, as áreas da Família, Penal ou do Consumidor podem ser boas alternativas.

De toda forma, não existe uma receita de sucesso para o advogado. Independentemente da área escolhida, será necessária muita dedicação para você chegar lá.

4. Carreiras públicas.

Bons salários e estabilidade são motivos mais do que plausíveis para definir uma carreira. No entanto, se o seu sonho é ser juiz, promotor, delegado ou defensor público, pense melhor.

É essencial ter clareza sobre os motivos que te levaram a buscar uma carreira pública. Muitos advogados só levam em consideração os bons salários, a estabilidade e até o prestígio que algumas carreiras públicas podem trazer e esquecem a vocação para o cargo.

Para desempenhar bem na carreira pública você precisa ter resiliência e, sobretudo, vocação. Além de muito estudo, esse caminho requer dedicação e muito foco.

Buscar um coaching de carreira antes mesmo de tomar a decisão de prestar um concurso público, por exemplo, pode te ajudar a clarear as ideias.

5. Advocacia em escritórios.

Um jovem advogado, mesmo em início de carreira, costuma ter uma grande carga de trabalho e muitas responsabilidades. Por isso, se você optar por seguir esse caminho, é bom estar certo e disposto a se dedicar.

A advocacia em escritórios é o caminho tradicional para quem tem o sonho de advogar depois da faculdade de Direito. Em geral, jovens advogados que já escolherem que carreira seguir, começam mais cedo em programas de estágio e trainee. Outros, ao experimentarem o estágio em escritório (obrigatório no curso de Direito), já optam por este caminho.

O ideal é buscar oportunidades nas áreas de interesse e avaliar quais são as possibilidades de crescimento dentro do escritório escolhido.

6. Advocacia em empresas.

Você gosta de administrar contratos e processos? Atividades de gestão lhe agradam? Então a carreira jurídica dentro de uma empresa pode ser bastante promissora para você.

Além de conhecer bem a legislação que impacta o dia a dia da empresa, o advogado que atua no jurídico corporativo precisa ter boas habilidades como gestor. Isso porque terá que lidar não apenas com equipes, mas também com escritórios de advocacia que assumem as diligências.

7. Advogado autônomo.

Para quem tem perfil empreendedor e sonha em ter o próprio escritório, construir uma carreira como advogado autônomo pode ser um bom caminho depois da faculdade.

Atuar de forma autônoma pode parecer simples, mas, na prática, exige do advogado algumas habilidades que vão além dos conhecimentos jurídicos. Ter uma noção básica de gestão, boa comunicação e capacidade para desenvolver um bom networking, por exemplo, são competências essenciais.

Hoje, existem diversos recursos para ajudar o advogado autônomo, que vão desde ferramentas digitais até espaços compartilhados de trabalho. Uma dica importante, caso você opte pela advocacia autônoma, é contar com um software jurídico para te auxiliar nas demandas diárias.

Ter um software no escritório é, para dizer o mínimo, fundamental. Porque, vamos combinar, começar sempre é difícil. Então comece do jeito certo, ou seja, automatizando as suas rotinas jurídicas.

8. Advogado correspondente.

Em diversos casos, os advogados não conseguem fazer um bom acompanhamento processual em razão da localidade. Como muitos processos tramitam em fóruns distantes, na maioria das vezes é mais vantajoso contratar um advogado correspondente do que se deslocar.

Para quem está começando na carreira, atuar como advogado correspondente pode ser um excelente caminho. Além da flexibilidade para trabalhar, a prática confere experiência ao jovem advogado, além de um bom networking e renda para os primeiros passos no mundo jurídico.

A atuação como correspondente também pode ser uma boa oportunidade para quem está prestando concurso. Sim, para ser admitido em determinados concursos, você precisa comprovar três anos de prática jurídica e a atuação como correspondente irá te ajudar a cumprir essa exigência.

9. Olho no empreendedorismo e na inovação.

Quem disse que na área jurídica não existe espaço para inovar? Para quem tem um perfil mais empreendedor, o universo das startups pode ser uma boa oportunidade de investimento.

Hoje, já existem no mercado startups jurídicas que atuam em diferentes ramos do Direito. Para quem pensa fora da caixa, gosta de tecnologia e inovação e, obviamente, é apaixonado por Direito, esse pode ser o caminho ideal.

Quando a caminhada é longa, vale mais apostar na direção do que na velocidade. Por isso, estude, experimente e avalie todas as suas possibilidades de rota. O sucesso é só uma consequência da dedicação e do foco nos objetivos.

10. Pense muito além do mercado jurídico.

Lembre-se, existem outras opções de carreira fora do mercado jurídico.

Você pode atuar na área pública como auditor fiscal da Receita Federal, diplomata e até seguir uma carreira na polícia. Já na área privada, o conhecimento jurídico também abre portas. Uma boa base em Direito Tributário e Empresarial, por exemplo, pode te ajudar a compor equipes interdisciplinares ou a prestar consultorias para o mercado.

As oportunidades são muitas, já que o bacharel em Direito ao longo da sua formação alia o estudo do conteúdo jurídico às ciências humanas, políticas e sociológicas, bem como a contabilidade e economia.

Para finalizar: qualquer escolha que você tomar exigirá disciplina e imersão. Principalmente porque você vai precisar reservar um espaço na sua atribulada agenda de jovem advogado para se dedicar aos estudos da área escolhida.

Por isso, a primeira ação a ser tomada para ganhar tempo no seu dia a dia é contar com um software jurídico para te ajudar com a sua rotina de trabalho.

Integra, ferramenta desenvolvida pelo PROMAD em 2008, é líder no segmento e foi pensado para aprimorar a organização das suas rotinas jurídicas.

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Jurimetria pode mudar um julgado?

Por concepção, jurimetria é a estatística aplicada ao direito.

Muitos advogados pensam que a jurimetria pode influenciar as decisões judiciais como se, o simples fato de analisar dados, pudesse mudá-los. Entretanto, mudar algo não é o propósito da jurimetria.

Existem dois tipos de jurimetria: a analítica e a preditiva. Analítica é a análise de dados para conhecer o que pode vir a ser julgado e a tomada de decisões. A preditiva, por sua vez, é mais assustadora: basta colocar o número do processo e o sistema de jurimetria fornece a probabilidade de julgamento daquele processo, inclusive quando é melhor ou pior fazer acordos (momentos processuais).

Mas, isto em si é prejudicial a uma das partes ou pode mudar um julgado? Por si só, não. O advogado, a sua estratégia processual e, principalmente, a aplicação da sua inteligência na causa, é que podem mudar um processo. Vejamos um exemplo:

Ao analisar a jurimetria do TST, percebemos que empresas como a Uber fazem Acordos em todos os processos para evitar o julgamento de decisões na mais alta corte e com isto ceifar a sua visão de negócio.

Para muitos, há um dos lados sendo prejudicado: o do motorista. Entretanto o motorista do aplicativo não ingressou na justiça do trabalho sem advogado.

Se a estatística mostra que muitos advogados estão fazendo Acordos (até no TST) é sinal da falta de estratégia e visão destes profissionais. Por exemplo, se temos um julgamento de TRT de cem mil reais e a outra parte aceita um Acordo de vinte mil no âmbito do TST (neste exemplo, sem nenhuma base concreta real), não foi a jurimetria quem fez isto.

Um Acordo deve ser firmado entre as partes e não apenas de forma unilateral. A jurimetria não muda o julgado, ela mostra o que foi ou, melhor dizendo, o que JÁ FOI julgado.

O que percebo do exemplo exarado é que temos um dos lados estudando, compreendendo, querendo fazer uma advocacia estratégica, inteligente, dentro dos parâmetros legais. Ao não querer um julgamento definitivo na mais alta corte, o advogado está defendendo os interesses do seu cliente (sem entrar no mérito da questão julgada em si).

Cabe a outra parte fazer o mesmo, não aceitar os Acordos, deixar os processos serem julgados, executar os processos e ganhar o seu direito (novamente sem entrar no mérito da questão julgada em si).

Não devemos demonizar a tecnologia, mas sim aprender a usá-la e a não ser usado por ela. Sim, sejam bem-vindos a advocacia 4.0: onde a tecnologia está a favor do Direito.

#prapensar

10 perspectivas para área jurídica até 2025.

Em pesquisa recente, a KMPG International divulgou dados sobre as perspectivas jurídicas até 2025.

A previsão é que tenhamos profissionais mais enxutos, rápidos e inteligentes (tradução literal – Leaner, Faster, Smarter) e com diversos insights para a forma que hoje percebemos a advocacia.

Veja na íntegra as previsões e, em seguida, os meus comentários sobre cada uma delas:

“Enxuta, rápida e inteligente”. 10 previsões para a função jurídica em 2025.

1. Metade da equipe jurídica não será de advogados;

2. As equipes jurídicas serão avaliadas com base em KPIs rigorosos, como o dinheiro que ganham para o negócio;

3. Os Diretores de Operações Jurídicas serão tão importantes quanto os Diretores Jurídicos;

4. A experiência do cliente estará no centro da Entrega Legal;

5. Todo o trabalho jurídico padronizado será permanentemente incorporado ao negócio;

6. A leitura de dados será tão importante quanto a leitura de termos legais;

7. Gerenciar a cultura e mudar a mentalidade será essencial;

8. O CLM será tão onipresente quanto o ERM e o CRM;

9. Não haverá linha entre Legal Tech e Tech;

10. Os processos de contratação serão totalmente online, reduzindo o tempo para concluir negócios.

Bom, conforme mencionei acima, vamos comentar item por item:

1. Metade da equipe jurídica não será de advogados.

Parece surreal, não? Entretanto, já faz tempo que temos caminhado neste sentido. Precisamos muito das atividades que não sejam jurídicas, tanto quanto das jurídicas. As não jurídicas – quiçá algumas jurídicas também – estão sendo substituídas por robôs e automações.

O que sobra? Trabalho essencialmente jurídico, técnico, pensante e estratégico. E, de outro lado, um time para dar suporte a este desenvolvimento.

2. As equipes jurídicas serão avaliadas com base em KPIs rigorosos, como o dinheiro que ganham para o negócio.

Penso que esperar até 2025 pra isto é bobagem. Para quem não sabe, KPIs são indicadores chaves de desempenho (key performance indicator) e sua função é fornecer dados mais precisos para as tomadas de decisão.

Para que captar indicadores que não estejam alinhados ao negócio diretamente? Já está mais do que na hora de repensar o que estamos monitorando e para qual finalidade.

Indicadores de sentenças (procedente, improcedente e parcial procedente), por exemplo, só têm sentido claro se estiverem alinhadas aos tipos de demanda, locais de trâmite, entre outros, para dar aos líderes possibilidades de mudança no negócio, evitando o judiciário e minimizando os riscos destas ações.

3. Os Diretores de Operações Jurídicas serão tão importantes quanto os Diretores Jurídicos.

Pergunte a um gestor jurídico se ele tem um braço forte de operações no seu dia a dia. Se a resposta for sim, ele está tranquilo. Se for não, ele está perdendo um tempo precioso que deveria ser focado com CEOs e outros diretores dentro da operação do jurídico. Esta realidade já é premente hoje!

4. A experiência do cliente estará no centro da entrega legal.

Como faz falta esta realidade hoje (2022). O foco de muitos jurídicos ainda está no processo contencioso (nem sequer no consultivo). Se preocupam mais com resultados processuais do que soluções efetivas ao cliente. Precisamos REALMENTE transformar esta realidade.

5. Todo o trabalho jurídico padronizado será permanentemente incorporado ao negócio.

Quem atua na seara da advocacia empresarial já percebeu este movimento e concordo com a pesquisa. Não faz muito sentido terceirizar o que posso internalizar com robôs e controlar de perto a informação.

E, ao mesmo tempo que isto é uma verdade e muitos irão chorar porque perderam parte do mercado, outros vislumbram uma oportunidade de entregar um parecer, análise ou detalhamento mais precisos em cima do que o robô entrega, agregando valor ao cliente.

Se você fizer o mesmo que a máquina, você será substituído. Se você entrega o pensar, você sempre terá espaço de mercado.

6. A leitura de dados será tão importante quanto a leitura de termos legais.

Ah, os dados! Sim, dados já são extremamente úteis e, muito em breve, serão essenciais. Quem entendeu esta frase, já entendeu que precisa pelo menos compreender como funcionam os algoritmos, os robôs, as automações e o crescimento (mesmo que lento ainda) da Inteligência Artificial.

“- Mas eu fiz Direito e não faculdade de tecnologia!”, dirão alguns… Sim, mas qualquer profissão sem a compreensão da tecnologia (não quero dizer programação e desenvolvimento) é manca.

7. Gerenciar a cultura e mudar a mentalidade será essencial.

Vivemos numa era de tecnologia, robôs e inteligência artificial. Entretanto, inteligência emocional, saber administrar a cultura da empresa e, principalmente, viver com menos certezas e mais vontade, gana e tesão de aprender o novo, são atributos essenciais para ajustar a sua visão do mercado e, sobretudo, a manutenção da empregabilidade.

8. O CLM será tão onipresente quanto o ERM e o CRM.

Concordo com a afirmação. Porém, para dar norte ao amigo leitor, vou explicar melhor o que são estas siglas:

CLMContract Lifecycle Management (CLM) é uma solução de gerenciamento de ciclo de vida de contrato que tem como principal objetivo economizar tempo e melhorar o desempenho da gestão de contratos.

ERMEnterprise Risk Management (ERM) é a ideia de gestão de riscos empresariais/corporativos.

CRMCustomer Relationship Management (CRM) é a gestão de relacionamento com o cliente. Em bom português: estabelecer como manter ativo o contrato dos clientes é mais importante do que gerir riscos ou captar novos clientes.

9. Não haverá linha entre Legal Tech e Tech.

Hoje ainda temos muita divisão entre Legal Tech (empresas de tecnologia focadas exclusivamente na área jurídica) e as Tech (empresas de tecnologia). Com avançar dos anos, a tendência é que as empresas se tornem mais generalistas para atender a empresa como um todo, do que ter apenas um software/solução para o jurídico que não conversa com os demais softwares da empresa.

Precisamos de soluções que conversem umas com as outras e não de sectarismo por seguimentos ou núcleos isolados, que não fornecem a noção do todo.

10. Os processos de contratação serão totalmente online, reduzindo o tempo para concluir negócios.

Sendo apenas os processos após entrevistas, parece realmente factível. As entrevistas, mesmo em ambientes virtuais (inclusive  no Metaverso) ainda carecem de grandes melhorias para substituir a conversa, o contato visual, a empatia e os insights gerados em uma entrevista pessoal.

Como disse Charles Chaplin no filme O Grande Ditador: “- Não sois máquinas! Homens é que sois!

Devemos sempre automatizar, USAR A TECNOLOGIA (e não ser usado por ela), sem perder o contato humano, afinal, a tecnologia está avançando para nos servir e não o contrário (será mesmo?!).

Enfim, uma provocação: perceberam que até as previsões são de curto prazo? Antes previam-se situações para 10 anos. Hoje, no máximo 3 anos.

Ou seja, você também deveria estar se organizando para mudar e fazer acontecer AGORA! Porque amanhã… poderá ser tarde.

#PraPensar #PraAgir

Fonte: KPMG

Advogado: 5 dicas para ajudar você a conciliar vida profissional e pessoal.

Está cada dia mais difícil conciliar a vida profissional e pessoal. Com o desenvolvimento da tecnologia, as fronteiras entre o trabalho e a vida fora dele se estreitaram muito. Basta se dar conta de que, há alguns anos, você não poderia checar os e-mails do trabalho diretamente da sua cama usando um smartphone!

Mas, se as fronteiras entre a vida profissional e a vida pessoal se estreitaram, será possível conciliar todas as atividades e ter mais equilíbrio e qualidade de vida?

A resposta é “sim” e algumas dicas podem ajudar você, advogado, a conciliar as atividades do seu escritório com a sua vida pessoal. Confira!

1. Delegue tarefas e compartilhe seus compromissos.

Todo advogado lida com grandes responsabilidades no seu dia a dia.

Justamente por isso, delegar tarefas nem sempre é simples. No entanto, para conciliar vida profissional e pessoal é essencial separar as atividades operacionais daquelas que efetivamente trazem resultados para o seu escritório.

Advogados que querem fazer tudo sozinhos e não sabem delegar acabam sobrecarregados. Com o tempo, é natural que a falta de produtividade e o estresse acabem prejudicando tanto a vida profissional quanto a pessoal.

Para delegar com sabedoria, o primeiro passo é investir na sua equipe. Somente trabalhando com profissionais qualificados é possível construir uma relação de confiança e fortalecer o famoso “espírito de equipe”.

Além disso, algumas ferramentas também podem ser extremamente úteis. Com um software jurídico integrado com o Google Agenda, por exemplo, o advogado pode compartilhar todos os seus compromissos com o seu time e vice-versa.

Além de favorecer a transparência, diante de qualquer imprevisto, fica mais fácil passar as tarefas para outro advogado.

2. Padronize o seu fluxo de trabalho.

O fluxo de trabalho envolve inúmeros profissionais e engloba desde a recepção até os principais sócios.

Quais são as atividades a serem realizadas? Quem serão os responsáveis? Todos podem ter acesso a determinadas informações? Como é possível gerir o fluxo de trabalho?

Simples. Com um bom software jurídico, você pode automatizar tudo isso, delegando tarefas de forma rápida e atualizando os gestores em tempo real.

3. Defina prioridades e execute uma atividade de cada vez.

O que é urgente e o que realmente importante na sua agenda? Você saberia dizer? Para ter mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é essencial definir prioridades. E, para isso, saber separar aquilo que é “urgente” daquilo que é “importante” é o primeiro passo.

No dia a dia, no entanto, nem sempre essa divisão é simples. Ainda mais considerando a rotina dos advogados. Basta pensar no seguinte exemplo: vamos supor que você está redigindo um prazo importante que precisa ser protocolado hoje.

No entanto, enquanto você está escrevendo sua peça jurídica um cliente importante te liga para perguntar sobre o andamento do processo.

O cliente sempre é importante, mas as informações sobre o seu processo podem ser passadas mais tarde ou mesmo por outro advogado. Logo, atender essa ligação é importante, mas não é tão urgente como o prazo.

Ao executar tarefas urgentes, não deixe que ninguém te interrompa. É importante fazer uma coisa de cada vez. Isso também é essencial para você eliminar aquilo que é urgente, para então, se dedicar ao que é importante.

4. Coloque sua vida profissional e pessoal na agenda.

Um dos principais erros de quem não consegue conciliar vida profissional e pessoal é não colocar na agenda os compromissos pessoais. Em geral, as pessoas acabam priorizando o trabalho na agenda e acabam deixando compromissos pessoais para depois.

Isso faz com que as relações se desgastem e você acabe sofrendo a longo prazo. É preciso dar atenção a todos os compromissos da mesma forma.

Por isso, coloque tudo na agenda e foque nas prioridades!

5. Tenha hora para começar e terminar o trabalho.

Por fim, se você busca equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é essencial colocar limite nas suas horas de trabalho. Mesmo que algumas tarefas fiquem sem ser finalizadas, é essencial ter uma hora para começar e outra para acabar. Caso contrário, é muito comum que o trabalho acabe “engolindo” a sua agenda.

Colocar um limite de horas também é um incentivo para você ser mais produtivo e até avaliar se não está querendo fazer mais do que realmente consegue.

Construir o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é um desafio diário, mas que vale muito a pena. Comece implementando pequenos passos e rapidamente você vai sentir grandes mudanças.

Bom, se para ganhar umas horas livres na agenda, você ainda não havia pensado na automação de rotinas jurídicas, é bom rever os seus conceitos e conhecer as novas tecnologias do Direito.

A primeira ação para ganhar um folego na semana, sem sombra de dúvida, é contar com um bom software jurídico no seu escritório.

Integra, ferramenta desenvolvida pelo PROMAD em 2008, é líder no segmento e foi pensado para aprimorar a rotina dos escritórios de Direito. Atualmente, mais de 80 mil advogados em todo o Brasil utilizam o software.

Pensado para cuidar da gestão de escritórios jurídicos, o Integra te ajuda, por exemplo, com a agenda, o fluxo de caixa, captura de intimações de sistemas eletrônicos entre outras funcionalidades.

Acesse www.promad.adv.br e conheça melhor o Integra, o software jurídico do advogado brasileiro.

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