Parece mentira, mas, mesmo vivendo a explosão das novas tecnologias da comunicação – 80% dos brasileiros já foram impactados em algum momento pela inteligência artificial – muitos advogados ainda resistem quando o assunto é tecnologia no Direito.
Mesmo que, comprovadamente, as novas ferramentas do mundo jurídico estejam diretamente relacionadas ao crescimento e bom desempenho dos escritórios de advocacia. Entretanto, os dados ainda não são favoráveis quando o assunto é tecnologia na advocacia. Pesquisas como a da Statista – empresa alemã especializada em dados de mercado e consumidores – corroboram com essa afirmação.
Em pesquisa de 2019, a empresa apontou que 54% dos profissionais entrevistados ainda não tinham adotado nenhuma inteligência artificial ou ferramenta de machine learning.
Já em 2021, em outra pesquisa sobre o tema, esta realizada no Reino Unido, muitos advogados confessaram manter cautela em relação aos serviços que se valem da inteligência artificial, principalmente por não terem confiança na segurança dos seus dados.
Contudo, assim como em outros ambientes corporativos, os escritórios de advocacia têm uma série de ações que precisam ser tomadas continuamente. Nesse sentido, a ideia de automatizar tarefas repetitivas soa bastante lógica já que as ações rotineiras e burocráticas ocupam tempo dos advogados que, logicamente, produzem menos.
Embora muitos profissionais do Direito não levem isso a sério a verdade é que, de fato, todos os advogados deveriam investir em automações de processos. Essa decisão permite que um escritório de advocacia foque no que realmente importa: desenvolver os processos e o atendimento qualificado ao cliente.
Sendo assim, se pensarmos de forma realmente clara, perceberemos o óbvio: a perspectiva de automatizar tarefas repetitivas faz com que seu escritório lucre mais.
Em reportagem de 2021, por exemplo, a Revista Exame apresentou dados relevantes sobre o tema, analisando exemplos de escritórios que utilizam softwares de análise. A matéria relaciona a produtividade desses profissionais ao uso da inteligência artificial na advocacia.
Sim, as novas tecnologias do Direito inauguraram uma nova fase na profissão, trazendo inovações para o mercado jurídico como robôs que automatizam o atendimento de clientes, softwares que analisam a jurisprudência de forma estratégica e tantos outros recursos.
Mas, o uso da Inteligência Artificial no Direito não vai acabar com a profissão de advogado? Não. Basta lembrar que, quando surgiram os softwares jurídicos e até ferramentas mais básicas, como os programas de edição de documentos, milhares de advogados ficaram receosos.
E, como você já sabe, a função de advogado não acabou e continua relevante já que o Direito vai além das análises práticas da lei. O bom advogado deve estar atento as questões éticas e as suas subjetividades e as máquinas não são capazes de elaborar esse tipo de raciocínio.
O que aconteceu e seguirá acontecendo sempre que a tecnologia evoluir é a transformação desses profissionais. Isso é inegável.
A tecnologia tem sido aproveitada principalmente para agilizar a pesquisa de jurisprudência e informações diversas em bases digitais de dados.
Não podemos nos esquecer também que advogados são muito pressionados para atingir resultados positivos em pouco tempo e, normalmente, praticam hora extra e sacrificam os fins de semana para dar conta do recado. Então como esperar que ele faça o melhor dos trabalhos?
Imagine agora o que aconteceria se um advogado conseguisse economizar várias horas de pesquisa por jurisprudência, consultas a bases de dados e análises primárias das informações obtidas. Desse jeito, ele teria mais tempo para se dedicar ao planejamento e execução das suas estratégias (defesa ou acusação) aumentando as chances de se obter o resultado esperado.
Enfim, com o apoio da Inteligência Artificial no Direito, sobem-se mais alguns degraus, pois os algoritmos aproveitam os dados fornecidos / coletados para tomar ou sugerir decisões, apontar riscos e expor correlações ou incongruências.
Essa tecnologia, portanto, faz muito mais do que apenas substituir o trabalho dos advogados “humanos”, reduzindo as falhas e qualificando o serviço prestado para clientes e contribuintes.
Bom, se você ainda tinha alguma dúvida sobre o uso da tecnologia no Direito, esperamos que este artigo tenha ajudado. Afinal, o Direito 4.0 é um caminho sem volta e que pode aprimorar a prestação dos serviços jurídicos.
Advogados que resistem à essa nova fase, podem acabar perdendo espaço no mercado e boas oportunidades. Afinal, as inovações tecnológicas no direito são, na verdade, aliadas imprescindíveis.
Portanto, agora que você já sabe como utilizar a tecnologia como sua aliada, a primeira ação a ser tomada é contar com um bom software jurídico no seu escritório. O Integra, ferramenta desenvolvida pelo PROMAD em 2008, é líder no segmento e foi pensado para aprimorar a organização das suas rotinas jurídicas.
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