Marketing jurídico funciona em 2025? Saiba como atrair mais clientes para o seu escritório

Com a chegada da era digital, o marketing jurídico deixou de ser tabu para se tornar uma poderosa ferramenta de posicionamento e geração de valor na mão dos profissionais que atuam na advocacia – mas, essa não foi uma mudança somente cultural, como também legal. Desde a edição do Provimento n. 205/2021 do Conselho Federal da OAB, novas diretrizes foram implementadas, visando reconhecer a possibilidade de advogados se comunicarem com o público de forma mais estratégica, sempre com base nos princípios da discrição, ética profissional e sobriedade. 

Como grande avanço, este novo Provimento permite a utilização do marketing jurídico, desde que sua aplicação respeite as condições legais do Código de Ética e Disciplina da OAB e do Estatuto da Advocacia, permitindo então, que a publicidade jurídica seja liberada com caráter exclusivamente informativo. Ou seja, é permitido sim,  utilizar redes sociais, produzir conteúdo em blogs, gravar vídeos e até mesmo impulsionar publicações, mas, essa comunicação nunca pode conter uma oferta direta de serviços, nem incentivar litígios ou a contratação explícita. É importante ter ciência de que o foco é informar, educar, construir autoridade jurídica e dessa forma, captar novos clientes. 

Indo além, o advogado também pode fazer lives, usar chatbots e até cartões de visita digitais com QR Codes, aumentando a possibilidade de atuar em coworkings e promover sua presença digital com conteúdos, imagens e vídeos nas redes sociais. A tecnologia e a comunicação, quando utilizadas com responsabilidade, ética e estratégia, passam a ser as maiores aliadas dos profissionais e a boa notícia é que, em 2025, o marketing jurídico funciona sim – e muito bem.

Como atrair mais clientes para o seu escritório? 

A seguir, reunimos três estratégias fundamentais que vão te ajudar a fortalecer o posicionamento do seu escritório, conquistar autoridade jurídica e atrair novos clientes de forma ética e eficaz. Boa leitura!

1. Posicionamento sólido para o seu escritório

Antes de pensar em “como atrair mais clientes”, é essencial garantir que seu escritório tenha uma identidade clara e fortalecida no mercado jurídico e isso começa com um bom posicionamento do seu negócio: ter um nome forte, uma proposta de valor bem definida e um visual que transmita confiança, afinal, uma mensagem impactante em uma campanha, quando bem estruturada, é um dos maiores influenciadores na decisão de compra, por isso, dividimos três aspectos que são essenciais para você fortalecer a imagem do seu escritório. 

a) Site institucional

Essa é a primeira etapa para promover o seu serviço na era digital: ter um site profissional que comunica as especialidades do seu escritório é imprescindível para criar uma relação mais confiável com o seu cliente. Ele funciona como a vitrine do escritório, apresentando sua equipe, áreas de atuação, diferenciais e canais de contato.  Um site estruturado para advogados gera credibilidade, melhora o posicionamento nas buscas orgânicas que as pessoas fazem no Google e ajuda a captar leads (informações de contato de novos clientes) de forma ética e eficaz. 

b) Assessoria de imprensa para advogados

Artigos, entrevistas, participações em podcasts e menções em veículos de mídia fortalecem o reconhecimento da sua atuação – afinal, não será o seu escritório falando sobre ele mesmo (o que chamamos de conteúdo institucional), e sim, alguém comprovando sua expertise e qualidade. Trata-se de uma construção a médio e longo prazo, que reforça o escritório como referência em determinadas áreas do Direito. 

c) Ranking jurídico

Buscar entender mais sobre a participação em rankings como Análise Advocacia e Chambers and Partners amplia a visibilidade do escritório e atesta sua credibilidade perante o mercado – esses são selos que reforçam a confiança tanto de clientes quanto de pares da advocacia, contribuindo para uma imagem de autoridade e competência. 

2. Marketing de conteúdo

O marketing jurídico é, em sua essência, marketing de conteúdo, ou seja, o foco está na criação e compartilhamento de materiais informativos, relevantes e úteis para o público – que os façam entender, com clareza e objetividade, qual é o papel do advogado na vida de um cliente. A estratégia digital para advogados pode ser associada ao conceito slow content, um processo de produção de conteúdo de valor, construído com paciência e constância, no qual a qualidade está acima da quantidade. 

a) SEO em blogs 

Ao produzir textos otimizados para buscadores como o Google, seu escritório passa a ser encontrado por pessoas que estão em busca de informações jurídicas confiáveis, o que ajuda a educar seu público e também gerar navegação qualificada para dentro do seu site. É importante compreender quais são os temas mais interessantes a serem abordados e essa definição também é acompanhada de uma pesquisa de tendências e assuntos mais comentados. Ao mesmo tempo que o seu blog jurídico deve ser atemporal, é pertinente a criação de conteúdo com temas atuais. 

b) Conteúdo no Instagram 

Com uma identidade visual bem definida e uma linguagem clara e acessível, que converse com o posicionamento estratégico do escritório, o Instagram pode ser um canal valioso para o seu marketing jurídico, pois se comporta como uma rede social de interações humanas, criando um ambiente adequado para compartilhamento de conteúdos informativos, sem promessas ou apelos comerciais. Neste caso, é válido prestar atenção nos concorrentes e como eles se comunicam, para que assim, o seu escritório possa se destacar com uma comunicação ainda mais original. 

c) Conteúdo no Linkedin 

Como uma plataforma altamente estratégica para quem quer construir uma imagem sólida no mercado jurídico, no LinkedIn, as publicações demonstram mais conhecimento técnico, reflexões sobre jurisprudência, atualizações legislativas, provas sociais de autoridade, além de ser um espaço aberto para opiniões próprias que geram ainda mais conexão com o possível cliente final. 

Lembre-se: seja qual for a rede, é preciso ter conteúdo educacional, ético e juridicamente adequado, evitando qualquer tipo de chamada para contratação direta. 

3. Estratégia de tráfego pago

A partir da base bem construída através do nome consolidado, escritório fortalecido e conteúdos de qualidade, chega o momento de amplificar seu alcance: aqui entra o tráfego pago. Uma estratégia inteligente – e potente – para impulsionar conteúdos já produzidos, dentro dos limites da legalidade. 

Você pode usar plataformas como Google Ads, Meta Ads (Instagram e Facebook), LinkedIn Ads e até WhatsApp Business. O objetivo deste impulsionamento não é vender serviços especificamente, mas levar conteúdos informativos para mais pessoas e a medida que essa visualização vai crescendo, maiores as possibilidades de captação de clientes. Um artigo sobre guarda compartilhada ou uma análise sobre reforma tributária, por exemplo, pode ser impulsionado para alcançar públicos específicos e reforçar a autoridade do seu escritório.

Reputação jurídica se constrói com estratégia 

Em 2025, o marketing jurídico é mais do que permitido – ele é necessário, mas não basta estar nas redes ou fazer um post de vez em quando. A construção de uma marca sólida e bem posicionada exige planejamento, coerência e principalmente, constância, por isso, todas essas frentes precisam estar alinhadas, bem executadas e estrategicamente conectadas.

O grande segredo aqui é unir a sua expertise jurídica técnica com a habilidade de profissionais que executam este trabalho com excelência, pois investir em um time especializado em marketing é uma das decisões mais inteligentes para seu escritório crescer de forma ética e profissional. Afinal, por meio da comunicação moldamos a percepção que o mercado tem sobre nós e no mundo jurídico, autoridade e reputação valem ouro. 

PROMAD anuncia descontos especiais de Black Friday para advogados autônomos e escritórios

O PROMAD oferece grandes descontos de Black Friday em suas soluções jurídicas, como o Software INTEGRA, que otimiza a gestão de processos e prazos, e Websites Jurídicos, que melhoram a presença online de advogados e escritórios. Além disso, jovens advogados podem acessar o Integra gratuitamente por até 3 anos. A promoção visa ajudar profissionais a melhorar sua produtividade e visibilidade no mercado jurídico.

Metaverso, justiça, advocacia, direito e outras coisitas…

O metaverso é a hype do momento. Todos os dias, em artigos como esse, nos tribunais, empresas e escritórios de advocacia, muita gente segue afirmando categoricamente que o futuro pertence ao virtual.

Ouso discordar, concordando.

As empresas têm acreditado que o novo mundo virtual é o futuro, sem ainda saber ao certo como monetizar essa novissima realidade. Sim, empresas têm até mudado seus nomes (o Facebook virou Meta por este motivo) e mesmo com investimentos pesados, temos mais dúvidas que certezas acerca do tema.

O judiciário seguiu as tendências e começou a criar ambientes virtuais para atender advogados e cidadãos, dando entrevistas e vídeos do sucesso dos atendimentos.

Escritórios fizeram o mesmo (os mais famosos, lógico) e criaram espaços em metaversos para demonstrar estrutura, atendimento e muito mais. Será que devemos lembrar que independente do local – físico ou virtual – ainda temos um código de ética? Bom, vamos deixar o assunto para um outro artigo…

Tudo isto ainda não se traduz em algo diferente do que as reuniões virtuais com avatares (que as próprias ferramentas de reuniões virtuais como Zoom, Microsoft Teams e outras já possuem). A empresa KPMG fez um prognóstico muito interessante sobre as 10 tendências para a advocacia até 2025, e o virtual está em muitas delas, sem citar expressamente o metaverso.

Não podemos ignorar as tendências de mercado e é imperioso acompanhá-las para aproveitar o que elas nos trazem de positivo e relevante. Todavia, adotá-las apenas porque outros estão fazendo pode ser um problema e não uma solução. Vamos lá!

Sobre o metaverso em si: para que o mesmo se popularize, terá que ser acessível por qualquer computador ou celular, mesmo com uma internet mais ou menos como a maioria da população no Brasil tem. Esta não é a nossa realidade. A entrada no metaverso depende de uma boa / ótima conexão com a internet, bem como de investimentos em óculos e outros periféricos.

Sobre a justiça em si, pode ser algo interessante, se o judiciário disponibilizar para os advogados e partes envolvidas o acesso dentro dos Tribunais. Não pode o judiciário obstar a justiça com o uso de tecnologia. A tecnologia deve ser inclusiva e, caso as partes ou os advogados não tenham acesso a ela com plenitude, não pode ser o único meio de acessar o judiciário.

Sobre a advocacia, pode se transformar num local interessante de networking, pessoas, entre outros. Pode também se transformar num local de negócios e oportunidades. Entretanto, hoje, não é. Hoje é um local de avatares e prédios, cidades, empresas em construção, sem muito o que se fazer lá dentro, fora jogar (Roblox, entre outros).

E não pensem que o jogo ou uso para jogar é demérito, trata-se de um mercado milionário, porém, não é o foco de todos dentro do metaverso.

Além disto, a grande maioria dos advogados sequer tem gestão efetiva do WhatsApp nas suas vidas corporativas, quiçá pessoais. Adicionar o metaverso, com salas virtuais, com pessoas indo lá em todos os horários, com inúmeras possibilidades de atendimento pode ser útil ou ser um fardo.

Que tal pensar em como atender bem os clientes atuais com o WhatsApp e depois começar a pensar em criar novos canais de atendimento como o metaverso?

#PraPensar

Assim, entendo que observar e perceber as nuances do mercado pode nos levar a algo sério e de bons frutos no metaverso. Mas, hoje, ainda é uma hype para poucos e que precisa evoluir para ser um mercado exponencial como é comumente vendido por aí.

10 perspectivas para área jurídica até 2025.

Em pesquisa recente, a KMPG International divulgou dados sobre as perspectivas jurídicas até 2025.

A previsão é que tenhamos profissionais mais enxutos, rápidos e inteligentes (tradução literal – Leaner, Faster, Smarter) e com diversos insights para a forma que hoje percebemos a advocacia.

Veja na íntegra as previsões e, em seguida, os meus comentários sobre cada uma delas:

“Enxuta, rápida e inteligente”. 10 previsões para a função jurídica em 2025.

1. Metade da equipe jurídica não será de advogados;

2. As equipes jurídicas serão avaliadas com base em KPIs rigorosos, como o dinheiro que ganham para o negócio;

3. Os Diretores de Operações Jurídicas serão tão importantes quanto os Diretores Jurídicos;

4. A experiência do cliente estará no centro da Entrega Legal;

5. Todo o trabalho jurídico padronizado será permanentemente incorporado ao negócio;

6. A leitura de dados será tão importante quanto a leitura de termos legais;

7. Gerenciar a cultura e mudar a mentalidade será essencial;

8. O CLM será tão onipresente quanto o ERM e o CRM;

9. Não haverá linha entre Legal Tech e Tech;

10. Os processos de contratação serão totalmente online, reduzindo o tempo para concluir negócios.

Bom, conforme mencionei acima, vamos comentar item por item:

1. Metade da equipe jurídica não será de advogados.

Parece surreal, não? Entretanto, já faz tempo que temos caminhado neste sentido. Precisamos muito das atividades que não sejam jurídicas, tanto quanto das jurídicas. As não jurídicas – quiçá algumas jurídicas também – estão sendo substituídas por robôs e automações.

O que sobra? Trabalho essencialmente jurídico, técnico, pensante e estratégico. E, de outro lado, um time para dar suporte a este desenvolvimento.

2. As equipes jurídicas serão avaliadas com base em KPIs rigorosos, como o dinheiro que ganham para o negócio.

Penso que esperar até 2025 pra isto é bobagem. Para quem não sabe, KPIs são indicadores chaves de desempenho (key performance indicator) e sua função é fornecer dados mais precisos para as tomadas de decisão.

Para que captar indicadores que não estejam alinhados ao negócio diretamente? Já está mais do que na hora de repensar o que estamos monitorando e para qual finalidade.

Indicadores de sentenças (procedente, improcedente e parcial procedente), por exemplo, só têm sentido claro se estiverem alinhadas aos tipos de demanda, locais de trâmite, entre outros, para dar aos líderes possibilidades de mudança no negócio, evitando o judiciário e minimizando os riscos destas ações.

3. Os Diretores de Operações Jurídicas serão tão importantes quanto os Diretores Jurídicos.

Pergunte a um gestor jurídico se ele tem um braço forte de operações no seu dia a dia. Se a resposta for sim, ele está tranquilo. Se for não, ele está perdendo um tempo precioso que deveria ser focado com CEOs e outros diretores dentro da operação do jurídico. Esta realidade já é premente hoje!

4. A experiência do cliente estará no centro da entrega legal.

Como faz falta esta realidade hoje (2022). O foco de muitos jurídicos ainda está no processo contencioso (nem sequer no consultivo). Se preocupam mais com resultados processuais do que soluções efetivas ao cliente. Precisamos REALMENTE transformar esta realidade.

5. Todo o trabalho jurídico padronizado será permanentemente incorporado ao negócio.

Quem atua na seara da advocacia empresarial já percebeu este movimento e concordo com a pesquisa. Não faz muito sentido terceirizar o que posso internalizar com robôs e controlar de perto a informação.

E, ao mesmo tempo que isto é uma verdade e muitos irão chorar porque perderam parte do mercado, outros vislumbram uma oportunidade de entregar um parecer, análise ou detalhamento mais precisos em cima do que o robô entrega, agregando valor ao cliente.

Se você fizer o mesmo que a máquina, você será substituído. Se você entrega o pensar, você sempre terá espaço de mercado.

6. A leitura de dados será tão importante quanto a leitura de termos legais.

Ah, os dados! Sim, dados já são extremamente úteis e, muito em breve, serão essenciais. Quem entendeu esta frase, já entendeu que precisa pelo menos compreender como funcionam os algoritmos, os robôs, as automações e o crescimento (mesmo que lento ainda) da Inteligência Artificial.

“- Mas eu fiz Direito e não faculdade de tecnologia!”, dirão alguns… Sim, mas qualquer profissão sem a compreensão da tecnologia (não quero dizer programação e desenvolvimento) é manca.

7. Gerenciar a cultura e mudar a mentalidade será essencial.

Vivemos numa era de tecnologia, robôs e inteligência artificial. Entretanto, inteligência emocional, saber administrar a cultura da empresa e, principalmente, viver com menos certezas e mais vontade, gana e tesão de aprender o novo, são atributos essenciais para ajustar a sua visão do mercado e, sobretudo, a manutenção da empregabilidade.

8. O CLM será tão onipresente quanto o ERM e o CRM.

Concordo com a afirmação. Porém, para dar norte ao amigo leitor, vou explicar melhor o que são estas siglas:

CLMContract Lifecycle Management (CLM) é uma solução de gerenciamento de ciclo de vida de contrato que tem como principal objetivo economizar tempo e melhorar o desempenho da gestão de contratos.

ERMEnterprise Risk Management (ERM) é a ideia de gestão de riscos empresariais/corporativos.

CRMCustomer Relationship Management (CRM) é a gestão de relacionamento com o cliente. Em bom português: estabelecer como manter ativo o contrato dos clientes é mais importante do que gerir riscos ou captar novos clientes.

9. Não haverá linha entre Legal Tech e Tech.

Hoje ainda temos muita divisão entre Legal Tech (empresas de tecnologia focadas exclusivamente na área jurídica) e as Tech (empresas de tecnologia). Com avançar dos anos, a tendência é que as empresas se tornem mais generalistas para atender a empresa como um todo, do que ter apenas um software/solução para o jurídico que não conversa com os demais softwares da empresa.

Precisamos de soluções que conversem umas com as outras e não de sectarismo por seguimentos ou núcleos isolados, que não fornecem a noção do todo.

10. Os processos de contratação serão totalmente online, reduzindo o tempo para concluir negócios.

Sendo apenas os processos após entrevistas, parece realmente factível. As entrevistas, mesmo em ambientes virtuais (inclusive  no Metaverso) ainda carecem de grandes melhorias para substituir a conversa, o contato visual, a empatia e os insights gerados em uma entrevista pessoal.

Como disse Charles Chaplin no filme O Grande Ditador: “- Não sois máquinas! Homens é que sois!

Devemos sempre automatizar, USAR A TECNOLOGIA (e não ser usado por ela), sem perder o contato humano, afinal, a tecnologia está avançando para nos servir e não o contrário (será mesmo?!).

Enfim, uma provocação: perceberam que até as previsões são de curto prazo? Antes previam-se situações para 10 anos. Hoje, no máximo 3 anos.

Ou seja, você também deveria estar se organizando para mudar e fazer acontecer AGORA! Porque amanhã… poderá ser tarde.

#PraPensar #PraAgir

Fonte: KPMG

5 dicas para você cuidar bem da sua imagem na Internet.

Você sabia que o Brasil figura entre os países mais ativos nas redes sociais, contabilizando altos índices de acesso e engajamento.

Uma pesquisa realizada em janeiro de 2022 pela empresa de cibersegurança NordVPN, demonstrou que o tempo médio semanal que os brasileiros ficam online cresceu.

Em média, os brasileiros se conectam às 8h33 da manhã e saem às 22h13 da internet. Em uma semana típica, calcula-se que os entrevistados passam mais de 91 horas usando a internet, o que equivale a quase quatro dias. Dessas 91 horas semanais, pouco mais de 19 são gastas trabalhando, enquanto as restantes — quase 72 horas — para diversas atividades online, entre elas, buscar produtos e serviços.

Bom, na prática, isso significa que as redes sociais são uma poderosa ferramenta de venda e comunicação direta com os clientes. Na advocacia não é diferente. Portanto, se você ainda não tem uma boa presença on-line, está praticamente invisível aos olhos do mercado. Sim, as redes sociais são excelentes canais para conectar advogados, clientes e parceiros.

Mas, para criar uma boa imagem do seu escritório e torná-lo mais atrativo para o público nas redes sociais, você precisa fugir de erros bastante comuns. Então, antes de se conectar com o seu público digital, confira as dicas desse artigo.

1. Não crie canais e perfis em várias redes sociais.

Muitos advogados sem experiência com o marketing jurídico da Era Digital caem nessa armadilha e, por impulso, saem criando canais e perfis profissionais em redes sociais diferentes. Esse é um erro bastante comum e acaba comprometendo os seus resultados.

Uma boa dica é estudar criteriosamente os ambientes virtuais para descobrir onde os seus principais parceiros e potenciais clientes são mais ativos. Assim, antes de criar uma fanpage no Facebook, página no LinkedIn ou contas no Instagram e no Twitter, saiba quais são as redes que mais atraem o seu público.

Manter os seus canais ativos, com um bom conteúdo, não é uma tarefa fácil e requer dedicação. Por isso, seja estratégico e, antes de sair criando mil redes, escolha bem onde você quer estar e postar com frequência.

2. Pense muito bem no tipo de conteúdo que você vai publicar.

Além de ser estratégico na escolha dos canais, o advogado precisa planejar muito bem a sua linha editorial para qualificar as postagens. É fundamental usar as redes sociais como uma forma de atrair tráfego para o seu site e, consequentemente, clientes.

Portanto, procure ser referência publicando conteúdos relevantes para fidelizar o seu público. Assim, você conseguirá não apenas chamar a atenção como também gerar autoridade e levar o seu potencial cliente a conhecer um pouco mais sobre você e o seu escritório.

3. Interaja com os seus seguidores.

Além de criar um conteúdo de qualidade e que desperte o interesse do seu público, é essencial que o advogado invista na interação com seus seguidores. Até porque, eles podem ser clientes em potencial.

Um erro recorrente nos escritórios de advocacia – e em outros negócios presentes nas redes sociais – é justamente não responder quem faz perguntas ou comentários. Isso faz com que futuros clientes sejam desprezados. Bom, quem não recebe a devida atenção, naturalmente, vai perder o interesse em você.

Sabemos que a rotina de um advogado é bem agitada. Portanto, se você não tem tempo para gerenciar as suas redes sociais, contrate um profissional especialmente para isso. É essencial criar um relacionamento positivo para gerar confiança e curiosidade nos clientes.

4. Não exponha casos e, principalmente, clientes.

Nós sabemos: a tentação é grande quando você ganha aquele causa importante. Mas, muitas vezes, ser discreto é a melhor tática. Isso porque, expor um caso e consequentemente um cliente, pode custar caro para a reputação do escritório.

Então procure sempre agir com a máxima discrição e crie apenas conteúdos que informam e interessam ao seu cliente. Nada de contar histórias, casos e problemas de clientes que já receberam o seu suporte.

5. Fique atento às restrições do Código de Ética.

Tanto o Provimento 94/00 da OAB quanto o Código de Ética são claros ao determinarem que a publicidade na advocacia é permitida, desde que o conteúdo veiculado através dela seja meramente informativo. O advogado, portanto, pode investir em estratégias de mídias sociais. No entanto, o conteúdo das postagens deve ser meramente informativo e não comercial.

Se você pretende usar as redes sociais para fazer bons negócios, considere também contratar um profissional especializado para elaborar postagens que efetivamente engajem e sejam úteis ao seu público.

Na medida em que os algoritmos estão evoluindo, as redes sociais estão cada vez demandando mais profissionalismo. Seja cauteloso e não deixe margem para interpretações e polêmicas vazias nas postagens do seu feed.

É isso. Ter uma boa presença online é imprescindível para qualquer advogado. Então, se você quer ser encontrado pelos seus clientes e ganhar mais visibilidade, não deixe de marcar presença na internet e, muito menos, de contar com um bom site.

Dito isto, anote essa “dica bônus”: o nosso serviço de Site para Advogados.

Podemos te ajudar a obter um site profissional em poucos cliques, de forma rápida e intuitiva.

Ah, e aqui no blog do PROMAD você encontra outros artigos sobre o tema para ler antes de partir para a ação. Lembre-se, os advogados conectados na internet e nas evoluções tecnológicas do Direito estarão sempre na frente da concorrência.

Porque o ESG, a Cibersegurança e o Índice DowJones de Sustentabilidade são sinônimos de privacidade!

Se você está em busca de segurança e privacidade para o seu escritório, em primeiro lugar, precisa entender o que é ESG.

A sigla vem do inglês Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G). Em um resumo bem resumido (com o perdão do pleonasmo) essas são três pautas essenciais para entendermos o mercado e o universo corporativo atualmente.

Para entendermos melhor os temas, compartilho uma pequena explicação de um artigo* com vocês:

Environmental ou Ambiental: refere-se às práticas da empresa ou entidade voltadas ao meio ambiente. Entram aqui temas como aquecimento global; emissão de gases poluentes, como o carbono e metano; poluição do ar e da água; desmatamento; gestão de resíduos; eficiência energética; biodiversidade; entre outros.

Social: relaciona-se à responsabilidade social e ao impacto das empresas e entidades em prol da comunidade e sociedade. Majoritariamente se refere a temas como respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas; segurança no trabalho; salário justo; diversidade de gênero, raça, etnia, credo etc.; proteção de dados e privacidade; satisfação dos clientes; investimento social; e relacionamento com a comunidade local.

Governance ou Governança: está ligado às políticas, processos, estratégias e orientações de administração das empresas e entidades. Entram no tema, por exemplo, conduta corporativa; composição do conselho e sua independência; práticas anticorrupção; existência de canais de denúncias sobre casos de discriminação, assédio e corrupção; auditorias internas e externas; respeito a direitos de consumidores, fornecedores e investidores; transparência de dados; remuneração dos executivos; entre outros.
Está intimamente ligado aos dois outros termos (Social e Ambiental), por ser quem dita, orienta, fiscaliza e reporta as práticas sustentáveis (ou não).

*Fonte: Valor Econômico – Globo.

Não é novidade que os ataques cibernéticos seguem em uma crescente no mundo todo. Os alvos primários são as grandes empresas que, cada vez mais preocupadas, investem em tecnologia e segurança.

Por falar em investimento, a segurança e a pauta ESG caminham em sintonia. Temos um índice financeiro que avalia todos estes elementos em conjunto: Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI – Dow Jones Sustainabilty Index).

Dow Jones Sustainability Index, foi criado em 1999 com o objetivo de reconhecer as melhores práticas de sustentabilidade das empresas cotadas na bolsa de valores. E isto é relevante? Para discorrer sobre o tema, colaciono um artigo* de Gustavo Sampaio e Gisele Aparecida, gerentes de cibersegurança da EY Brasil.

O índice DJSI.

Entre os indicadores globais de desempenho financeiro, cujos questionários de avaliação incorporam aspectos de Segurança da Informação, é possível destacar o Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI), criado em 1999 e composto por cerca de 300 empresas de diversos setores e países. O Corporate Sustainability Assessment (CSA), um dos principais questionários de ESG do mercado, é utilizado para pontuar e classificar as empresas líderes de sustentabilidade. As mais pontuadas a cada ano são escolhidas para compor o índice.

Em 2021, 54 empresas brasileiras – de um universo de 3.583 – foram convidadas para responder ao questionário de avaliação, e nove foram selecionadas para compor o índice nesse ano: Banco Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Itaúsa, Petrobras, Lojas Americanas, Lojas Renner, Companhia Energética de Minas Gerais e Klabin.

Escopo de cibersegurança.

O questionário do DJSI não deve ser entendido como um formulário único. As perguntas englobam questões específicas para a indústria da organização e até 50% de questões comuns a todas as indústrias. Elas são divididas em três grandes dimensões: Environmental (E), Social (S) e Governance & Economic (G). Cada tema abordado dentro das dimensões possui um peso na avaliação, que é variável de acordo com a indústria.

Cibersegurança, por exemplo, corresponde a 3% de peso na pontuação final para o setor financeiro, enquanto no setor de Utilities esse mesmo critério tem peso 2%. É importante reforçar que o questionário é composto de uma variedade de temas cujos pesos variam, em média, de 2% a 7%. O escopo de cibersegurança está incluso dentro da dimensão “Governance & Economic“, com alguns critérios de privacidade e proteção de dados dentro da dimensão “Social”. Os seguintes temas são avaliados:

Governança de Cibersegurança: avalia se a empresa possui a governança adequada para evitar falhas nos sistemas de TI e incidentes de segurança relevantes. Critério avaliado: Estrutura de Governança de Segurança da Informação (CISO, CTO, CSO, CIO etc.).

Medidas de Cibersegurança: avalia quais medidas de segurança estão em vigor para garantir que os funcionários estejam cientes das principais potenciais ameaças e da importância da Segurança da Informação na organização. Critérios avaliados: Políticas e Procedimentos formalizados, treinamento e conscientização, reporte de incidentes e possíveis sanções para os funcionários.

Processos e infraestrutura de cibersegurança: avalia o quão bem as empresas estão preparadas para evitar grandes incidentes de infraestrutura de TI e Segurança da Informação e se elas podem reagir adequadamente quando eles ocorrem. Critérios avaliados: plano de continuidade dos negócios, certificações (Ex: ISO 27001, NIST) e testes de vulnerabilidade externos.

Além dos critérios objetivos para a avaliação de cada pergunta, as respostas são avaliadas em termos de aderência à questão, completude da resposta e evidências que suportam o que foi relatado.

Recomendações: embora a metodologia de pontuação do CSA seja complexa e variável de acordo com a indústria e evidências apresentadas, entre outros fatores, é possível destacar algumas recomendações específicas para as perguntas de segurança da informação.

Informações Públicas: pontuações adicionais são fornecidas se algumas informações relevantes sobre Segurança da Informação forem disponibilizadas publicamente e de fácil acesso.

Evidências: quando fornecidas, elas devem ser contextualizadas e relacionadas às respostas dadas, se possíveis datadas. É possível anexar relatórios, materiais de reporte aos executivos, dashboards de monitoramento de ameaças, incidentes e demais KPIs de segurança.

Certificações Internas: ainda que a empresa não possua uma certificação externa, como a ISO 27001, pode ser interessante evidenciar quaisquer assessments internos realizados baseados em frameworks de mercado, como o NIST, evidenciando que há um monitoramento dos principais controles de segurança na organização.

Certificações de Fornecedores: se a infraestrutura de segurança da organização for fornecida por terceiros, é fundamental levantar quais certificações eles possuem e fornecer essas evidências como anexo do questionário.

*Fonte: It Forum.

Interessante, não? Um índice nada novo, num mercado onde o Brasil começa a aparecer.

E o seu negócio, está atento às pautas de ESG e Segurança? Tudo isto cai dentro da privacidade, dentro dos dados, dentro da cultura do negócio.

Fazer marketing com ESG, segurança e LGPD é uma decisão estratégica. Mas, na prática, para colocar tudo isso em prática, você tem um longo caminho para percorrer. Então, não demore muito para iniciar essa jornada.

8 dicas para você empreender com eficiência no Direito.

A advocacia é uma das profissões mais tradicionais e antigas que existem.

Mas, mesmo que você seja um excelente advogado, abrir um escritório de advocacia pode não ser uma tarefa muito fácil e, muitas vezes, a faculdade não te ensina os preceitos básicos da administração de empresas.

Por isso, preparamos esse artigo com 8 dicas para te ajudar a consolidar o seu escritório como referência no mercado. Boa leitura.

1. Estude bem o seu mercado e a concorrência.

Antes mesmo de planejar o seu escritório de advocacia, pense a longo prazo e defina bem o ramo onde pretende atuar.

Leve em consideração as ofertas e demandas de um escritório de advocacia. Assim como qualquer prestador de serviço, os preços e os ganhos do advogado serão determinados pela demanda do escritório.

Quando a demanda estiver maior, o preço também vai subir, caso não ocorra alteração na oferta dos serviços. Por exemplo: vamos supor que você é um advogado trabalhista e atende determinado segmento onde o número de demissões cresceu. Isso pode provocar um aumento imediato na procura pelos seus serviços advocatícios.

Portanto, fique atento ao mercado para se manter em equilíbrio com as demandas e oportunidades. E, principalmente, com as áreas do Direito em franca expansão.

2. Defina bem a sua área de atuação.

Na hora de abrir um escritório de advocacia considere os seguintes pontos focais:

– Região geográfica: preocupe-se em escolher um local que ofereça alta demanda de serviços. Invista em uma boa localização para o seu escritório de advocacia. Se for alugar o ponto, faça contratos mais flexíveis e avalie com o passar dos meses se o lugar é realmente bem localizado.

– Foco na especialização: se o foco for a sua especialização, o local do escritório será apenas um detalhe. Isso porque, teoricamente, você não será procurado porque está mais perto do seu cliente, mas sim pelo seu conhecimento de causa.

Nesse caso, você poderá reduzir o investimento na localização, mas não deve deixar de investir em conhecimento. Participe de seminários, cursos de especialização e eventos relacionados à sua área, por exemplo.

3. Invista na sua marca pessoal e apresente-se ao mercado.

Quando um cliente procura um escritório de advocacia na internet, ele também está buscando informações sobre os advogados que lá atuam.

Por isso, qualquer estratégia bem-sucedida de marketing jurídico parte da construção de uma assinatura visual. Infelizmente, muitos advogados não enxergam a sua marca como um ativo. Para estes profissionais, tanto a criação de uma marca quanto as estratégias de branding para divulgá-la, ainda são práticas distantes.

Dito isso, é importante salientar que você deve investir na sua marca pessoal. Quando você for usar as redes sociais e blogs, use-as sempre com uma identidade visual marcante e bem construída. Isso lhe garantirá diferencial competitivo, e o usuário terá mais confiança nos seus serviços.

4. Decida-se logo entre a carreira solo ou em sociedade.

“Se quer ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado” (Provérbio Africano).

O autoconhecimento é fundamental para você avaliar os prós e os contras do modelo de carreira mais adequado ao seu perfil e expectativas. Uma sociedade entre advogados funciona como um casamento e, quem opta por este caminho profissional, deve pensar bem antes de escolher um sócio.

Um erro muito comum cometido por advogados é buscar sócios com perfis/personalidades muito semelhantes ao seu. Porém, as sociedades de sucesso mostram que, quanto mais complementares forem as habilidades dos sócios, maiores as chances de a sociedade dar certo.

A dica de ouro para quem quer trabalhar em sociedade é redigir um bom contrato social, deixando claras especificidades, responsabilidades e atividades de cada sócio. Atuar sozinho ou em sociedade pode significar mais chances de prosperar no mercado ou mais chances de falhar, dependendo do perfil do advogado.

Portanto, o ideal é se conhecer, experimentar e ponderar os riscos. E lembre-se sempre: dedicação e estratégia são essenciais.

5. Siga as regras da OAB na hora de anunciar os seus serviços.

As ações de marketing para o meio jurídico não são ações comuns. Isso porque o Código de Ética da OAB estipula limites e regras para a contratação do marketing jurídico e a divulgação dos serviços prestados por advogados.

De forma geral, as condutas previstas no Código de Ética da OAB garantem a credibilidade e a dignidade da advocacia em se tratando dos direitos e deveres do advogado. Sendo assim, a publicidade em veículos de massa (TV, cinema, rádio e até outdoors) é expressamente proibida pelo Código de Ética.

Colocar imagens e publicidade em muros, paredes ou espaços públicos também não é uma conduta permitida. O advogado pode incluir letreiros e sinais de indicação na porta do seu escritório, obviamente. Desde que não haja conteúdo publicitário, mas apenas indicativo.

Ações de marketing jurídico podem ser realizadas tanto no meio online quanto off-line. Entretanto, todo tipo de conteúdo divulgado na internet deve ter caráter meramente informativo.

Além disso, o advogado deve ter o cuidado de não promover os seus serviços juntamente com outros que não tenham relação direta com a área jurídica. A compra de qualquer tipo de espaço na internet é expressamente vedada pelo Código de Ética (artigo 44, § 2º). Anúncios patrocinados e campanhas em buscadores devem ser avaliados com cuidado por escritórios e advogados.

O Código de Ética veda a divulgação de preços como forma de evitar a competição por valores. Quaisquer informações acerca de valores de honorários ou preços de serviços devem ser repassadas ao cliente de forma pessoal ou sob consulta.

6. Prospecte novos clientes com ética e eficiência.

Leve em conta todas as determinações da OAB e prospecte novos clientes sem burlar nenhum código de ética. Lembre-se também de estreitar o seu relacionamento com os seus antigos clientes para fomentar a indicação do seu escritório.

Outra dica importante: procure entender o seu cliente e aquilo que ele espera dos seus serviços jurídicos. Somente assim você será capaz de entregar aquilo que ele deseja e ele passará a valorizar o seu trabalho.

Se você fosse a um escritório de advocacia hoje, o que você esperaria do seu advogado? Como deveria ser o atendimento? De quanto em quanto tempo você esperaria ouvir um posicionamento sobre o seu processo ou sobre o seu caso?

Além do atendimento pessoal, o advogado deve demonstrar ao cliente que está dando a devida atenção ao seu caso. E, uma boa dica para fazer isso é otimizar parte do atendimento com um software jurídico. Dito isso, fica aqui mais uma dica de ouro: não centralize o atendimento nos sócios.

Muitos escritórios centralizam o atendimento dos clientes nos sócios. No entanto, quem conhece o caso e está mais capacitado para responder as dúvidas do cliente é o advogado que está à frente do caso ou do processo. Quando o cliente é atendido por alguém que não conhece o seu caso, cria-se uma sensação de insegurança que é extremamente prejudicial para o relacionamento.

Além disso, focar o atendimento de clientes nos sócios faz com que eles fiquem sobrecarregados com o passar do tempo. Na medida em que a carteira de clientes do escritório cresce, fica quase impossível dar atenção a todos de forma adequada.

7. Esteja sempre atento às finanças.

Como em qualquer empresa, o sucesso nos escritórios de advocacia exige gestão e atenção ao mercado. Mantenha um controle rigoroso dos seus custos processuais e administre com zelo os cancelamentos de contrato.

Para precificar a sua hora valor, coloque na ponta do lápis todos os gastos fixos que você possui para atender os clientes. Telefone, internet, aluguel do espaço, equipamentos, material didático, estagiários etc. Todas essas despesas devem compor o preço final dos seus serviços e servem de parâmetro para que você saiba quanto cobrar minimamente.

Além disso, não deixe de acompanhar todos os seus indicadores. Tempo dispendido com os casos, fluxo de caixa, honorários pagos e atrasados, gastos com insumos para o escritório etc. Se o escritório tiver sócios, mantenha planilhas individuais com custos, receitas e investimentos de cada sócio.

Outra estratégia para economizar no início da carreira é alugar um escritório compartilhado com outro colega. É possível afirmar que o advogado necessita basicamente de um espaço para fazer reuniões com seus clientes, certo? Então boa parte do trabalho pode ser feita home office, o que também representa uma boa redução nos custos fixos.

8. Implante uma metodologia no escritório.

Excelência se constrói com planejamento. Por isso, esteja consciente e acompanhe sempre que puder todas as etapas do trabalho.

Com planejamento, o advogado também consegue definir o que é prioritário. Neste sentido, saber quais tarefas demandarão mais e menos tempo é essencial.

Esteja consciente da quantidade de tempo consumida para fazer as suas tarefas e de quanto esse tempo custa de fato. Reconhecer as limitações do seu dia e do seu tempo é um ótimo exercício. É importante que você aprenda também a delegar tarefas, uma das principais dificuldades de muitos advogados.

Definir quais são as atividades de acordo com o conhecimento de cada advogado da equipe pode ser um grande desafio. Essa prática exige um certo desapego e visão de futuro. Tenha consciência das atividades que realmente precisam do seu olhar. Exemplos: elaboração de peças jurídicas, reuniões etc.

Outras tarefas como cópias, pesquisa de jurisprudência e de doutrina e controle de andamentos, podem ser executadas por terceiros. Portanto, lembre-se: ter uma metodologia para a execução de tarefas é a melhor forma de evitar o gasto de energia desnecessário e a perda de tempo que consome tantos profissionais.

Gostou das dicas? Bom, agora que você já sabe por onde começar, saiba que existem recursos tecnológicos para te ajudar a encarar o desafio de empreender no mercado da advocacia.

Portanto, a primeira ação a ser tomada é contar com um bom software jurídico para te ajudar com o seu escritório. O Integra, ferramenta desenvolvida pelo PROMAD em 2008, é líder no segmento e foi pensado para modernizar o Direito e os escritórios de advocacia.

Atualmente, mais de 80 mil advogados em todo o Brasil utilizam o software. Pensado para cuidar da gestão de escritórios jurídicos, o Integra te ajuda, por exemplo, com a agenda, o fluxo de caixa, captura de intimações de sistemas eletrônicos entre outras funcionalidades.

Acesse www.promad.adv.br e conheça melhor o Integra, o software jurídico do advogado brasileiro.

4 dicas para advogados criarem conteúdo jurídico na internet.

A criação de conteúdo jurídico pode parecer algo complicado para quem está acostumado a transitar somente no universo das petições e processos. Mas, fique tranquilo! Depois de ler as dicas desse artigo, você vai descobrir que a criação de conteúdo não precisa ser tratada como um bicho de sete cabeças.

O conteúdo jurídico tem como principal função atrair e criar um relacionamento com o seu potencial cliente. Com tantos advogados no mercado, é preciso buscar alternativas para chamar a atenção da clientela de forma efetiva. Sim, criar conteúdo constrói a relevância que o seu escritório precisa na internet, facilitando assim a prospecção de novos clientes.

Portanto, se você é advogado e está considerando a criação de conteúdo para o seu site ou blog, preste atenção nas dicas desse artigo.

1. Mantenha o foco nos interesses e dúvidas do seu público.

Muitos advogados quando decidem criar conteúdo jurídico ficam na dúvida sobre que assuntos devem abordar exatamente. Alguns escritórios chegam a reproduzir o conteúdo veiculado nos sites dos Tribunais ou mesmo em Portais que são referência para os advogados. Porém, essa estratégia não é nada boa.

Além de prejudicar a visibilidade do escritório no Google, os conteúdos reproduzidos nem sempre são interessantes para o seu público-alvo. Como resultado, o advogado acaba não chamando a atenção de quem pode ser seu cliente.

A melhor forma de criar um bom conteúdo jurídico é focar nas dúvidas do seu cliente e nos interesses do seu público-alvo. Por exemplo: saiu uma lei nova que altera a regulamentação de um setor que seus clientes trabalham? Escreva sobre ela. Seus clientes sempre estão te perguntando sobre quanto tempo um processo demora para ser julgado? Faça um post sobre isso.

2. Escreva de forma didática.

O conteúdo jurídico, dentro de uma estratégia de marketing digital, tem como objetivo atrair e criar um relacionamento com os seus clientes e potenciais parceiros. Por isso, ele deve ser escrito em uma linguagem acessível e didática, explicando de forma objetiva e clara o tema desenvolvido.

Essa talvez seja uma das principais dificuldades dos advogados na hora de criar conteúdo jurídico com foco em marketing digital. Muitos estão habituados aos termos técnicos e ao famoso “juridiquês” e acabam se afastando do seu público-alvo justamente por conta disso. Procure escrever de forma simples, como se estivesse conversando com o seu cliente.

3. Use frases curtas.

Os advogados têm uma tendência a utilizar períodos longos, encaixando na mesma frase ideias diferentes. Porém, isso prejudica a comunicação e a compreensão, especialmente no contexto da internet. Os internautas estão cada dia mais acostumados a leitura rápida e ao conteúdo sintético.

Procure ser direto, evitando adjetivos ou advérbios. Frases com no máximo 20 palavras são bastante recomendadas para o conteúdo online.

4. Aposte em um bom SEO para o seu conteúdo jurídico.

Você já ouviu falar em SEO? A sigla inglesa significa “search engine optimization”, mas, na prática, ela pode ser traduzida como o conjunto de estratégias que beneficiam a visibilidade do seu site ou página.

Quando você digita uma palavra ou frase no Google, por exemplo, ele te lança uma página com diversos links de sites e páginas sobre esse assunto, não é mesmo? Os links que aparecem nas primeiras posições são aqueles que tem um bom SEO.

Note que você, assim como qualquer pessoa, tende a clicar nos sites que estão na primeira posição, certo? E se esse site responde a sua dúvida, ou fala exatamente aquilo que você estava procurando, você não vai buscar outra referência.

Além de falar sobre aquilo que o seu público-alvo está buscando, o seu conteúdo jurídico também deve estar posicionado no topo dos buscadores. Mas como fazer isso? A forma mais fácil é fazendo uma pesquisa de palavras-chave.

O Google conta com uma ferramenta gratuita, o Keyword Planner (https://keywordtool.io/pt/google), que pode te ajudar nisso.

Gostou das dicas? Bom, agora que você já sabe por onde começar, aproveite o seu tempo livre para absorver conteúdo jurídico de qualidade em canais de comunicação do seu segmento.

blog do PROMAD é uma excelente referência. Aqui você encontra conteúdos variados, dicas e informações relevantes para advogados que pretendem se manter conectados as novidades do universo do Direito.

Gostou da dica? Acesse www.promad.adv.br/blog, inspire-se e comece agora mesmo a produzir o seu conteúdo.

Produção de Conteúdo. A estratégia de marketing perfeita para o seu escritório.

Você sabia que, nesses novos tempos em que as redes sociais ditam tendências, a produção de conteúdo figura entre as principais estratégias de marketing das empresas? No universo dos escritórios jurídicos isso não é diferente.

Nesse artigo vamos mostrar como o seu escritório pode usar a produção de conteúdo relevante como estratégia de marketing. E então? Pronto para se conectar ao futuro da advocacia?

O que é marketing de conteúdo.

A chave para a criação de um conteúdo relevante é o planejamento.

Em outras palavras, o marketing de conteúdo nada mais é do que a produção de conteúdo específico para nichos de consumidores, com base em estratégias de marketing digital na qual as empresas criam conteúdo honesto, transparente e educacional.

Tudo isso de forma personalizada e direcionada para o seu público-alvo. Dessa forma a empresa é capaz de gerar engajamento e atrair os clientes certos para os seus produtos e serviços. Normalmente, o objetivo da produção de conteúdo é gerar tráfego orgânico (gratuito), aumentar a geração de leads qualificados (clientes em potencial) e aumentar o número de vendas.

No caso dos escritórios jurídicos, isso significa mais clientes e mais casos em tramitação. Sem falar que com essa estratégia é possível alcançar clientes qualificados, gerando muito mais lucro para o empreendimento.

Uma estratégia bem elaborada de marketing de conteúdo coloca o seu escritório na posição de líder de opinião no mercado, posicionando a sua marca entre as mais relevantes do segmento nas buscas do Google. Além disso, a estratégia contribui para a formação de um forte vínculo entre marca / clientes.

Mas como os escritórios jurídicos podem usar a produção de conteúdo como estratégia de marketing? E quais são os tipos de conteúdo que podem ser adotados? É o que veremos agora.

Tipos de conteúdo que podem ser usados pelo escritório.

Postagens no blog.

Um dos principais conteúdos para escritórios jurídicos são os posts para blogs. Eles permitem levar informações de qualidade para o público-alvo, com temas que podem ser explorados em Artigos que abordem temas referentes a especialidade do escritório.

Os artigos devem ser produzidos de acordo com a etapa de amadurecimento do cliente. Uma boa ideia é seguir o funil de vendas*: conteúdo genérico no topo, conteúdo intermediário no meio e conteúdo de venda ao final.

A proporção deve ser de 70% para artigos informativos. Os conteúdos com foco em venda devem corresponder a menos de 30% de todo o material produzido e publicado no blog do escritório.

*Funil de vendas é uma representação das etapas que um potencial cliente passa, desde o primeiro contato com a empresa até o fechamento da venda. Normalmente um funil de vendas (ou pipeline) é dividido em 3 etapas: topo de funil (ToFu), meio de funil (MoFu) e fundo de funil (BoFu).

E-books.

Outro modelo de conteúdo para escritórios jurídicos são os e-books, alternativa ideal para apresentar um conteúdo mais aprofundado. No entanto, os e-books devem ser ilustrados e com o design caprichado para serem mais atrativos.

Uma ótima estratégia é oferecer o e-book como recompensa digital em contrapartida ao cadastro em uma lista de e-mail, inscrição e likes na sua página ou similares. Um e-book bem desenvolvido, com conteúdo relevante, ajuda a atrair e fidelizar seguidores para as suas redes sociais.

Vídeo.

Estudos de marketing já demonstraram que o conteúdo em vídeo é capaz de vender mais do que o conteúdo em imagem e texto.

Escritórios de advocacia podem investir em vídeos informativos, publicados em canais próprios ou em plataformas de vídeo, como o YouTube. Assim como os artigos de blog, os vídeos ajudam na captação de clientes.

Infográficos.

Nos infográficos o texto é a exceção e a imagem é a regra. Utilizando conteúdos bem visuais, os infográficos apresentam informações de forma dinâmica e são ótimos para você se comunicar com o seu público-alvo de forma simples e direta.

Como criar conteúdo relevante para o seu escritório.

A chave para a criação de conteúdo relevante – seja em vídeo, texto ou imagem – é o planejamento. Antes de começar a publicar, analise o seu público, estude e defina a sua persona e determine a sua linha editorial.

Conforme indicamos anteriormente, a produção de conteúdo é uma das melhores estratégias de marketing para escritórios jurídicos. Por isso, comece agora mesmo a planejar a sua pauta de produção. Dessa forma, em pouco tempo você será capaz de desenvolver e compartilhar conteúdos relevantes.

Bom, agora que você já sabe por onde começar, aproveite o seu tempo livre para absorver conteúdo jurídico de qualidade em canais de comunicação do seu segmento.

O blog do PROMAD é uma excelente referência. Aqui você encontra conteúdos variados, dicas e informações relevantes para advogados que pretendem se manter conectados as novidades do universo do Direito.

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