Por que capacitar novos talentos no meu escritório?

Capacitar novos talentos é um desafio para inúmeras empresas. Porém, hoje, no ambiente corporativo, a maioria dos negócios já reconhece os impactos positivos que a capacitação pode trazer para uma empresa. Mas, e nos escritórios de advocacia? Será que isso acontece?

Infelizmente, nem todas as bancas reconhecem o valor da capacitação de novos talentos e acaba desperdiçando oportunidades de obter mais resultados. Se você é um advogado gestor e não está atento a isso, vale a pena conferir porque capacitar novos talentos para o seu escritório!

Diminua a taxa de rotatividade

Uma alta taxa de rotatividade é algo nocivo para qualquer negócio. Nos escritórios de advocacia, porém, ela pode ser ainda mais danosa! Isso porque os advogados são o maior ativo de uma banca. Em outras palavras, seus clientes te contratam pelo atendimento e pelos resultados proporcionados pelo seu time.

A capacitação hoje é uma das principais estratégias para reter talentos. Isso porque, a maioria dos profissionais não está em busca de apenas um bom salário. Hoje, a maioria quer oportunidades e prefere trabalhar em uma empresa que invista em seu time.

Mais do que um plano de carreira

Como falamos, hoje a maioria dos advogados não está em busca apenas de um bom salário. Mais do que isso, a maioria dos profissionais prefere um escritório que aposta em seu time e está disposto a modernizar as rotinas em busca de mais flexibilidade e qualidade de vida.

Capacitar seu time de advogados para atuar com a tecnologia é uma estratégia que dá resultados. Embora no começo a adaptação e a mudança dos antigos métodos seja um pouco desgastante, adotando a tecnologia é possível ter mais flexibilidade e mais qualidade no dia a dia.

Basta lembrar que, com um software jurídico, por exemplo, é possível trabalhar remotamente, evitando desgastes com deslocamento e otimizando a rotina do profissional. Com o uso dessa ferramenta e a capacitação do time, não apenas a qualidade de vida, como também a produtividade, a comunicação e os resultados acabam melhorando.

[Você sabia que um software jurídico com aplicativo no celular pode aumentar a produtividade do seu escritório? Confira!]

Evite perder clientes!

Você provavelmente já escutou alguma história sobre a quebra de uma sociedade de advogados, certo? Esse acontecimento é relativamente comum e ocorre quando um advogado, ou um grupo de advogados, deixa um escritório. Na maioria das vezes, a saída desses profissionais é acompanhada de uma perda expressiva de clientes, o que acaba afetando toda a estrutura da banca.

Capacitar o seu time proporciona que seus advogados reconheçam o investimento e, em vez de sair do escritório, acabem investindo na sua própria estrutura. A capacitação gera uma relação positiva de reciprocidade, fazendo com que o profissional se sinta representado pela marca do escritório e queira fazer mais por ela.

Melhore o ambiente interno

Quando você capacita o seu time de advogados, você não apenas oferece oportunidades de aprimoramento e crescimento para o seu time. O reconhecimento também surge e o clima organizacional melhora significativamente. Qual funcionário não gosta de saber que a empresa preza pela sua melhoria? A capacitação traz uma melhora não apenas de processos internos, como também do relacionamento e da comunicação.

Dê espaço para a inovação

Um escritório de advocacia que capacita seu time de advogados também abre espaço para inovação. Isso porque, através de conhecimento e novas técnicas, seu time de advogados está mais qualificado para modernizar práticas internas e até melhorar a prestação de serviços jurídicos. Conhecimento é a chave para promover uma série de melhorias e ter como consequência mais resultados!

Seu escritório mais competitivo

Como um advogado gestor você já conhece a alta competitividade típica do mercado jurídico, certo? Cada vez são mais profissionais e escritórios batalhando pelos mesmos clientes, por isso, não existe forma de vencer a concorrência senão com um time forte. Se você não está investindo na capacitação e no aprimoramento do seu time, você está perdendo oportunidades de se destacar e de garantir a sua carteira de clientes. Logo, é bom abrir os olhos!

Gostou dessas dicas? Você conta com um projeto de capacitação de novos talentos para o seu escritório? Descubra também como melhorar a gestão de pessoas no seu negócio. Clique aqui e saiba mais!

A importância dos selos de qualidade na advocacia

A reputação é um dos fatores que mais pesa na hora de um cliente fechar um contrato de honorários. Pelo menos é o que afirmou uma pesquisa realizada pelo anuário Análise na Advocacia, em 2009.

Embora a pesquisa não seja recente, todo profissional sabe que uma boa reputação no mercado é essencial para atrair mais clientes e, consequentemente, fechar mais contratos. Afinal, boa parte da relação advogado-cliente está baseada na confiança e na segurança que o profissional transmite.

Porém, como construir uma boa reputação? E, mais do que isso, quais são os elementos que garantem que um escritório ou um profissional, de fato, são reconhecidos no mercado? A resposta pode estar nos selos de qualidade e para saber o que são e como eles beneficiam o advogado, não deixe de conferir!

Selos de qualidade na advocacia: o que é?

Selos de qualidade na advocacia nada mais são do que certificados de reconhecimento que podem ser dados tanto ao escritório quanto ao advogado. Esses selos são oferecidos por instituições específicas que se dedicam a pesquisar o mercado e a opinião de clientes.

Um dos selos mais conhecidos é o do anuário Análise Advocacia 500 que, à exemplo de publicações internacionais como o Latin Lawyer, Chambers & Partners e Who’s who legal, também se transformou em uma referência no mercado.

Embora esse tipo de selo não certifique a qualidade dos serviços jurídicos oferecidos por um escritório ou um profissional, ele expressa a opinião da clientela a partir de inúmeras pesquisas realizadas durante o ano.

Hoje, este selo é considerado como uma das principais referências no mercado e alguns departamentos jurídicos só contratam escritórios que estão presentes na publicação.

Outro selo que vem ganhando notoriedade é o Referência Nacional & Qualidade Empresarial oferecido pela ANCEC (Agência Nacional de Cultura Empreendedorismo e Comunicação), que também vem premiando inúmeros escritórios em âmbito nacional.

A reputação e os selos de qualidade na advocacia

A reputação, como explicamos, ainda tem muito valor no mercado, especialmente na hora de atrair clientes e fechar contratos. Para quem quer melhorar a reputação e conquistar selos de qualidade é essencial investir em ações estratégicas que visem a melhoria da experiência do cliente.

Infelizmente, muitos advogados não enxergam o próprio escritório como uma marca. Além disso, estão focados em atividades operacionais e de gestão e acabam se esquecendo desse fator tão importante que é o relacionamento com o cliente.

Para melhorar a experiência do cliente, do atendimento à entrega, uma boa dica é realizar pesquisas com a sua cartela. Sabendo o que os seus clientes acham dos seus serviços, você já tem uma boa ideia de onde pode melhorar.

[Curioso para saber o que seus clientes acham dos seus serviços? Então, confira o que é o NPS aplicado na advocacia!]

Além disso, organizar as rotinas do escritório e usar ferramentas que melhorem a produtividade e a comunicação é outra dica. Com um software jurídico, por exemplo, o advogado consegue concentrar todas as informações do cliente em um local só. Isso facilita o trabalho e também o atendimento, já que é possível encontrar tudo o que você precisa com apenas alguns cliques.

Por fim, apostar no marketing jurídico também é uma boa opção. Com o desenvolvimento da tecnologia, o advogado precisa investir muito pouco para ter visibilidade. Com um bom site, práticas de SEO e uma página nas redes sociais, por exemplo, o seu escritório pode alcançar as primeiras posições dos buscadores. Investindo em um bom conteúdo, você pode construir uma boa presença online e mostrar para o mercado que o seu escritório é uma autoridade em determinado tema do Direito.

Investir em melhorar a reputação do seu escritório é uma ótima maneira de começar o ano e ter melhores resultados. Vale a pena montar um plano de ação!

Gostou dessas dicas? Então, não deixe de conferir também a importância de participar de eventos jurídicos e conseguir mais clientes!

Como encontrar o equilíbrio entre preço justo e qualidade nos serviços jurídicos

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Embora “qualidade” e “serviços jurídicos” sejam palavras que sempre devem estar associadas, quem gerencia um escritório sabe quão desafiador é manter o preço justo dos honorários, sem prejudicar a qualidade dos serviços jurídicos. São diversos os fatores que influenciam na precificação dos honorários, por isso, cobrar valores justos sem prejudicar uma boa remuneração do time é uma equação nem sempre fácil de se resolver!

Para encontrar o equilíbrio entre qualidade, preço justo e rentabilidade da sua banca, separamos algumas dicas! Confira!

Conheça os custos operacionais do seu escritório

Conhecer os custos fixos e variáveis do seu escritório é o primeiro passo para fazer uma precificação justa. Infelizmente, muitos advogados calculam seus honorários com base na concorrência, sem levar em consideração os custos e despesas que devem cobrir mensalmente, para que o seu escritório possa minimamente operar.

Além das despesas mais básicas com aluguel, internet, luz, água e outros, o advogado gestor também deve calcular os honorários de cada membro do time, serviços de limpeza a manutenção do escritório, impostos, entre outros.

Conhecer o orçamento e fazer um fluxo de caixa é o primeiro passo para saber o que são honorários justos. Só a partir disso, você conseguirá definir uma linha entre aquilo que é o equilíbrio e aquilo que acaba sacrificando os lucros e até o próprio rendimento do time.

Tenha um controle das horas trabalhadas em cada um dos serviços jurídicos

Outra falha muito comum de escritórios que andam com o orçamento desequilibrado é a falta de monitoramento das horas trabalhadas. Muitos escritórios não sabem quantas horas cada advogado trabalha em um determinado caso ou processo, e isso faz toda a diferença na hora de precificar os serviços jurídicos e manter a qualidade. Se um advogado gasta muito tempo com um determinado cliente, mas o custo das horas dele não é pago pelos honorários cobrados, algo está errado! Lembre-se que o valor dos honorários finais deve cobrir não apenas o custo do advogado e demais membros envolvidos no caso, ele também deve contemplar uma margem de lucro do escritório.

A melhor forma de realizar este tipo de controle é através de um software jurídico. Utilizando uma boa ferramenta disponível no mercado, o advogado pode calcular as horas gastas por cada advogado tanto com um cliente, quanto em um caso. Esses parâmetros são essenciais para você avaliar se os valores cobrados do cliente são justos não somente para ele, como também para a sua banca.

[De nada adianta encontrar o equilíbrio entre qualidade e preço justo, se o índice de inadimplência no seu escritório só aumenta! Saiba como combater esse problema!]

Avalie as áreas mais lucrativas

Nem todas as áreas de um escritório se comportam da mesma maneira, quando o assunto é lucratividade. Para todas as bancas, existem áreas que são mais lucrativas e áreas que são menos. Para chegar a um bom ponto de equilíbrio na cobrança dos serviços jurídicos, uma boa dica é mapear quais são as áreas mais lucrativas e as menos lucrativas e precificar os valores de modo que não haja uma discrepância tão grande no faturamento.

Por exemplo, se na área tributária os valores de arrecadação são maiores, e na área ambiental os valores são menores, é hora de subir os valores dos honorários da área de meio ambiente.

Tenha em mente o perfil dos clientes

Ao precificar os seus serviços jurídicos, tenha em mente também o perfil do seu cliente. Cobrar honorários de pessoa física da mesma forma que se cobra de pessoa jurídica é algo que fatalmente vai desequilibrar o seu orçamento. Avalie a capacidade financeira do cliente para chegar a valores que permitam cobrir os custos dos serviços, o lucro do escritório e ainda assim, não fiquem pesados para o seu cliente.

Defina uma modalidade de cobrança

Por fim, para encontrar o equilíbrio entre preço justo e serviços jurídicos de qualidade, procure definir uma modalidade de cobrança. Alguns escritórios trabalham com preços fechados para determinados serviços, outros preferem trabalham por hora. Há escritórios que trabalham em um sistema misto, onde caso as horas ultrapassem um determinado limite, o valor cobrado é fixo.

Para chegar à modalidade de cobrança mais justa para o seu escritório, sem que isso comprometa a qualidade, de novo, é preciso medir e testar. Veja o que vale mais a pena, avalie se os advogados acabam gastando uma média de horas semelhante para os mesmos serviços e teste.

Lembre-se, contudo, que os testes devem ser feitos com clientes novos. Mudar a forma de cobrança em um contrato de honorários já fechado, além de causar desconfiança, muitas vezes invalida o acordo feito com o cliente.

Quer manter a qualidade dos serviços jurídicos? Então, não descuide do seu time! Veja como a gestão de pessoas pode ter um impacto positivo no seu escritório! Clique aqui e saiba mais!

Os 5 maiores erros na sustentação oral e como contorná-los

A sustentação oral é um artifício da defesa em que o advogado expõe as razões do seu recurso no dia do julgamento. Mesmo se tratando de uma importante etapa no processo, é comum que muitos advogados cometam erros na sustentação oral. Seja pelo medo de falar em público ou pela falta de preparo, diversos profissionais acabam comprometendo o uso deste recurso, justamente por não desenvolverem a sua oralidade e outras habilidades necessárias.

Para saber quais são os principais erros na sustentação oral e o que fazer para contorná-los, continue a leitura!

1. Abrir mão da sustentação oral por acreditar que ela não gera efeitos

Um dos maiores erros é justamente abrir mão deste recurso. Na visão de muitos advogados, a sustentação oral não gera efeitos, já que acreditam que os votos de ministros e desembargadores estão prontos antes mesmo do julgamento.

No entanto, essa ideia é bastante equivocada, já que apenas o relator tem seu voto preparado antecipadamente. Os demais ministros e desembargadores sequer tiveram acesso aos autos, exceto se existir a figura do Revisor. Também vale destacar que, mesmo que o relator tenha seu voto preparado previamente, nada impede que ele altere sua opinião. Desta forma, a sustentação pode sim gerar efeitos ao cliente e o advogado não deve abrir mão desse recurso visando a melhor defesa.

2. Os erros na sustentação oral e o medo de falar em público

Este artifício da defesa só cabe contra determinados tipos de recursos. Mesmo sendo uma situação especial, muitos advogados não realizam a sustentação oral. E, por que isso ocorre? Na maioria das vezes, os advogados abrem mão da sustentação oral pelo simples medo de falar em público.

É certo que se apresentar diante de um tribunal é um grande desafio, especialmente considerando a autoridade de ministros e desembargadores. No entanto, a sustentação oral pode reverter uma decisão tornando-a mais favorável ao cliente. Logo, cabe ao advogado realizar a defesa utilizando todos os artifícios que lhe são permitidos.

3. Falar além do tempo permitido

Nos termos do Código de Processo Civil, o advogado tem exatos 15 minutos para sustentar oralmente as razões do seu recurso. A fala do advogado deve ocorrer sempre depois da descrição do caso, que será feita pelo Relator. Infelizmente, um dos principais erros na sustentação oral decorre da falta de preparo de muitos profissionais que acabam estourando o tempo. Não observar os 15 minutos faz com que muitos não concluam a sua exposição, o que naturalmente prejudica a apresentação e os resultados.

[Leia também: Dicas importantes para evitar dificuldades com seus clientes]

4. Ler as razões do recurso

Um dos erros comuns na sustentação oral diz respeito à leitura dos memoriais. Esse comportamento dispersa a atenção de ministros e desembargadores a acaba prejudicando a intenção do recurso.

Em 2015, a Ministra do Tribunal de Justiça Nancy Andrighi lançou uma proposta para proibir a leitura dos memoriais durante a sustentação oral. Segundo ela, a medida tinha como finalidade incentivar o aprimoramento da oralidade entre os advogados, algo cada vez mais exigido desses profissionais.

Embora a proposta não tenha sido aprovada, houve um empate nas opiniões dos demais ministros. Ainda que a leitura dos memoriais não seja algo proibido, certamente essa forma de apresentação distrai ministros e desembargadores.

5. Não se expressar com clareza e exagerar na atuação

Se por um lado muitos advogados pecam lendo as razões do recurso, por outro, há quem exagere na atuação. Este acaba sendo também um dos erros mais comuns na hora da sustentação oral. Durante a sustentação oral, o advogado deve se expressar com clareza e objetividade. Essas são as maiores qualidades de profissionais que se destacam realizando este recurso da defesa. Da mesma forma que não é recomendado que o advogado se esconda atrás do papel lendo os memoriais, ele não deve transformar sua apresentação em um espetáculo.

Falar de forma objetiva, calma e clara é algo essencial para quem quer influenciar a decisão mais favorável para o seu cliente.

Gostou dessas dicas? Muitos advogados abrem mão da sustentação oral pois alegam que os clientes não pagam os honorários para isso. Quer fazer a cobrança de honorários de forma correta e competitiva? Confira nossas dicas!

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