Por muito tempo, a ideia de medir a produtividade na advocacia parecia impossível.
O fato de submeter advogados a esse tipo de pressão, logicamente, contribuiu para essa prática demorar a conquistar adeptos nos escritórios de advocacia.
A seguir, vamos te mostrar que não se trata de pressionar, mas sim, de permitir que os advogados construam melhores versões de si mesmos.
Porque é necessário analisar a produtividade na advocacia.
Como qualquer outra empresa, um escritório de Direito depende de resultados para se manter. Se os resultados não vêm é natural e compreensível fazer uma análise bem criteriosa da produtividade na advocacia.
Esse processo exige marcadores específicos para a análise, e conhecê-los pode ser primordial de muitas formas. Veja por quê:
Entenda quais são os marcadores para a produtividade na advocacia.
Sem marcadores bem delineados, fica difícil compreender a sua produtividade de maneira objetiva. Isso porque, discussões subjetivas, na prática, não nos levam a lugar algum.
Precisamos elencar parâmetros para analisar o que está acontecendo num escritório.
Sem eles, você vai ficar percebendo os resultados ruins ou insatisfatórios, mas sem obter uma compreensão verdadeira dos motivos que os trazem à tona.
Para melhorar é sempre importante diagnosticar, ainda que ter um diagnóstico (seja ele qual for) nem sempre soe como algo agradável ou feliz.
Dito isto, vamos apresentar os principais marcadores para que se compreenda enfim, como medir a produtividade na advocacia.
– Margem de lucro: é a partir dela que começa a compreensão sobre tudo estar indo bem ou mal. Vale a pena analisar a partir da retirada dos seus custos fixos, para que você entenda quanto de fato o escritório de advocacia ganhou com as ações. Definir um período para analisar também acaba sendo bem necessário;
– Apontamento de horas: com os apontamentos, você obtém uma noção mais esclarecida da produtividade na advocacia, porque aí é possível compreender se, de fato, os seus esforços no seu tempo de trabalho foram recompensados ou se, em algum momento, houve uma perda;
– Satisfação dos clientes: encontrar formas de permitir que os clientes manifestem o seu gosto (ou desgostos) pelos serviços com certeza é um bom marcador de produtividade. Afinal, se ele está feliz significa que de alguma maneira o escritório ganhou, mas se ele está revoltado ou chateado tudo muda de figura;
– Custo dos processos: entender quanto custaram os processos e se isso foi mais ou menos em conta para o público, pode te ajudar a ajustar as suas expectativas e a compreender o que está acontecendo na empresa.
E, para concluir, é importe lembrar que: adotar um controle mais criterioso da produtividade da sua equipe costuma deixar alguns colaboradores infelizes e isso pode gerar uma certa instabilidade no seu clima organizacional. Entretanto, os resultados acabam compensando esse incomodo inicial e, aos poucos, os indicadores de produtividade farão parte da sua rotina.
Agora que você sabe um pouco mais sobre a importância de medir e promover a produtividade na advocacia, já pode colocar a teoria em prática. O primeiro passo é investir na automatização das rotinas jurídicas.
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