Due diligence, em tradução livre, significa diligência prévia e trata-se de um tipo de análise voltada a conhecer o status das organizações em termos contábeis, fiscais, previdenciários, trabalhistas, entre outras áreas. Esse tipo de avaliação ainda inclui aspectos como o contexto da área de atividade em que se atua, as possibilidades e perspectivas para o futuro do negócio e um balanço dos ativos e passivos.
Geralmente, esse tipo de análise é motivada por processos de fusão e incorporação, momento em que se faz necessário conhecer todos esses aspectos citados para se avalizar o negócio em curso. E para entender como o due diligence acontece na prática, confira o post de hoje.
Entenda o que envolve a análise de due diligence
As análises tradicionais de due diligence envolvem três aspectos, sendo eles:
Financeiro: se volta a observação de dados financeiros disponibilizados com o intuito de avaliar o desempenho do negócio sob esse aspecto. Para isso, são levantadas informações sobre ganhos, bens, fluxo de fundos, passivo, dívidas, administração, plano de negócio, entre outros.
Análise contábil: se refere a investigação dos passivos atrelados a impostos, sejam eles atuais ou futuros de uma empresa. Esta análise demanda uma revisão apurada de documentos fiscais por parte de profissionais com conhecimentos especializados jurisdições aplicáveis e em legislação tributária.
Análise legal: busca por um entendimento legal a respeito do processo de fusão ou incorporação. Tenha em vista que para cada setor da economia há regras específicas para a efetivação desse tipo de processo, sendo que o ponto que melhor deve ser observado diz respeito a práticas de antimercado.
Due diligence não é auditoria
Há um entendimento equivocado no mundo corporativo de que due diligence é um processo de auditoria. Embora sejam análises muito similares, estamos falando de coisas diferentes, a começar pela finalidade de cada uma delas. Na auditoria, por exemplo, há de se seguir uma cartilha apurada para constatar a conformidade de determinados processos de trabalho, balanços contábeis, entre outros tipos de operação.
No caso da análise de due diligence, também há essa preocupação, mas não há a necessidade de seguir parâmetros pré-estabelecidos, o que se pretende é chegar a um levantamento que informe a viabilidade, sob o ponto de vista legal e econômico, de um processo de fusão ou incorporação.
Outras finalidades para a due diligence
Até aqui foi destacado que a análise de due diligence está diretamente ligada a processos de aquisição, fusão e incorporação. No entanto, há outros tipos de aplicação. Para um diagnóstico geral das ações levadas a curso em um negócio, por exemplo, é mais que cabível se valer de due diligence, dado que essa análise incorpora aspectos estratégicos das organizações.
Munido desse diagnóstico, é possível embasar suas decisões com melhor qualidade, possibilitando a empresa ganhar mercado, conquistar novos clientes, ingressar em novos segmentos ou até mesmo reajustar atividades críticas de sucesso.
Depois de conferir o artigo de hoje sobre due diligence, confira mais esta publicação, desta vez falamos de: Terceirizar o financeiro do escritório de advocacia: sim ou não?
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